Gerência da Paulista - Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

Gerente e equipe,da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, exclusivos para cuidar e conservar a principal avenida da América Latina.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Reunião na Ilha Paulista

Moradores da região denominada Ilha Paulista - localizada no último quarteirão do lado ímpar da avenida Consolação - participaram na noite desta terça-feira (28/07) da terceira reunião com a equipe da Gerência da Paulista. O encontro é realizado no hall de entrada do Edifício Consolação.

Capitaneados pelos representantes Marcos e Mary, que realizaram o primeiro contato por e-mail com o Secretário de Coordenação das Subprefeituras, os moradores estão cada vez mais empenhados em revitalizar a área. O trabalho já rende frutos.

Os principais assuntos, apontados pela pesquisa realizada no site da futura Associação Amigos da Ilha, são:
moradores de rua - 13 (43%)
o tapume preto - 13 (43%)
sujeira, barulho e filas geradas pelas discotecas e bares noturnos - 19 (63%)
calçadas esburacadas - 3 (10%)
abandono da praça da lâmpada - 10 (33%)
falta de lixeiras adequadas - 5 (16%)

Em relação aos moradores de rua, a Gerência da Paulista realiza um trabalho em conjunto com a CGM. Neste mês, os trabalhos serão intensificados com a visita diária do Francisco Custódio, conhecido com Chicão, para garantir a limpeza do local.

A boa notícia da reunião ficou a cargo da retirada do tapume, localizado em frente a obra embargada da Igreja Renascer. Contatada pela Subprefeitura Sé, os responsáveis pela obra, tem como prazo, este final de semana, para alinhar o tapume aos prédios do quarteirão.

Sobre o barulho, gerado pelas discotecas e bares noturnos, foi informado que o PSIU compareceu ao local mas, não detectou nada. Posto isso, uma reunião dos representantes dos moradores com equipe do PSIU será marcada.

O Gerente da Paulista, Heitor Sertão, diante das demandas de segurança e iluminação, comprometeu-se em entrar em contato com ILUME.

terça-feira, 28 de julho de 2009

carros-fortes estacionados em cima do passeio

Uma das situações que chamam muita atenção na Avenida Paulista são os carros-fortes estacionados em cima do passeio.

Pensando nisso, em maio, nos reunimos com representantes dos principais Bancos do país, com a Febraban, CET e Guardiã da Paulista. Cada um expôs seu ponto de vista. Os representantes da CET discorreram sobre o projeto de reforma da calçada, chamando atenção para as baias, de carga e descarga, projetadas, também, para organizar o serviço realizado pelos carros-fortes.

Gerente e Guardiã da Avenida Paulista apontaram ser essencial sensibilizar e capacitar os motoristas destes carros. Pois, não é raro ao abordá-los sermos surpreendidos pela falta de informação. Muitos ignoravam a utilidade do piso tátil. Um curso para os motoristas de carros-fortes ficou acertado com o diretor de planejamento e educação no trânsito da CET.

Em resposta a um de nossos e-mails, técnicos da CET nos indicaram números bastante animadores:

"Em atenção à solicitação referente a fiscalização de estacionamento sobre passeio cometidas por motoristas dos carros-fortes na Av.Paulista, informamos que as equipes operacionais desta Companhia monitoram diariamente a via visando retirar interferências bem como efetuar fiscalização de trânsito, com o intuito de coibir o desrespeito à sinalização e ao Código de Trânsito Brasileiro, tendo atenção especial com relação à infrações cometidas por veículos que estacionam sobre o passeio.

Em consulta aos registros desta Companhia aferiu-se que durante os últimos três meses deste ano foram efetuadas 2289 autuações e 2188 remoções (o condutor retira o veículo com a chegada do agente) referentes ao estacionamento irregular nesta via, dentre as quais 557 autuações referem-se ao estacionamento irregular sobre passeio, fiscalização que envolveu todo tipo de usuário, incluindo os carros-fortes.
Ressaltamos, ainda, os contatos feitos com a FEBRABAN, com a participação dessa Gerência Paulista, no sentido de buscar soluções definitivas para o problema."

A questão está avançando bastante. Porém, para que esta cena seja apagada do nosso dia-a-dia é preciso estar atento. Agir, por exemplo, como @fngomes @ladyrasta @somonoise @lucaguedes @tonymarlon @mariorinaldi - que diariamente nos acionam e nos avisam de carros estacionados - faz com que a questão não caia no esquecimento. E, desta forma, somos cobrados e cobramos! Com a participação de todos a conquista é maior. Então, muito em breve, estacionar na calçada deixará de ser um hábito das empresas e motoristas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Semana passada, foi assim!

Vms verificar rt:@maragabrilli Quase cai da cadeira na entrada do Center 3(R.Luis Coelho).A calcada eh nova porem tem inclinacao alpinistica from web

rt @joseserra_ "Desconhecemos os desígnios do universo, mas sabemos que raciocinar com lucidez e agir com justiça é ajudar esses desígnios" from web

Sobre vandalismo na av.@riccardobenetti @gerentepaulista não é ódio são pessoas q/ tem algum ressentimento e descontam em qq coisa inanimada from web

@RicardoMeireles venha sim! vc verá uma melhor calçada! Precisamos zelar por ela..portanto..precisamos de todos..de olho nela! from web in reply to RicardoMeireles

http://twitpic.com/bpz8y - E um pouquinho de Bahia na Paulista. Mas, essa avenida é fogo! Tem de tudo para todos!rsrs #acessibilidade from TwitPic

http://twitpic.com/bpyjp - E por falar em acessibilidade, já avisei s Subprefeitura sobre esse buraco, causado pela forte chuva. from TwitPic

http://twitpic.com/bpxbr - A reforma da calçada, na altura do n°1001, ja está terminando.#acessibilidade from TwitPic

http://twitpic.com/bpwkr - Boa parte do vandalismo contra as lixeiras é realizado durante a madrugada.Bom,já solicitamos os resparos. from TwitPic

http://twitpic.com/bpvxz - Mas, incrível como o vandalismo contra as lixeiras é forte!Pq. tanto ódio!!?? from TwitPic

http://twitpic.com/bpv28 - Pessoal, acabei d voltar de uma caminhada pela Paulista. E como está bonita e agradavel de passear! from TwitPic

@jecasouza a idéia é multiplicar o modelo da calçada da av. Paulista p/ a cidade. Sec @andreamatarazzo e @maragabrilli pode comentar mais! from web in reply to jecasouza

Pessoal, Domingo é dia d história:Bonde Avenidas,o Camarão - por Turan Bei. No Blog http://gerenciadapaulista.b... Comentem! from web

Pessoal, bom di! Aqui na Paulista,o dia está mais branco.O q vale dizer q está um pouco mais quente !Q bom! Vou andar e volto curiosidades. from web

rt:Pammmmm andreamatarazzo @maragabrilli @gerentepaulista e @guardiapaulista também! RT @joserubens: av paulista acessível: parabéns kassab! from web

vale a pena ver de novo: http://twitpic.com/asdcn - Pai e filho pela Paulista. Afinal, o que são aqueles caminhos de bolinhas pela avenida? from web

@spmetropole Valeu pela indicação! Estamos sempre atentos a suas informações! from web in reply to spmetropole

SESC Av. PaulistaTÉCNICAS CIRCENSES: Diferentes estações explorando o universo do circo. 25 e 26/07 www.sescsp.org.br ( via @ vilamariana ) from web

rt @wfeldman @gerentepaulista Frio de rachar aqui na Paulista! @wfeldman de bater o queixo. Twitte! e seja bem vindo a nossa rede! from web

Como temos seguidores novos,sugiro o vídeo p/ q entendam melhor o trabalho desta Gerência. Urbano c/Renata Simões http://tinyurl.com/nu4pjw from web

http://twitpic.com/bhaq2 - Mudamos a legislação para forçar mais a manutenção das calçadas q estão ruins. Fizemos 400 km de calçadas (vi ...

domingo, 26 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Bonde Avenidas, o Camarão

por Turan Bei, no site São Paulo Minha Cidade

Está garoando, você está na dureza, não se chateie com a vida, por apenas Cr$0,50 embarque no bonde Avenidas e espante a tristeza! Bem que poderia ser um texto de um cartaz daqueles que havia nos bondes, que com o tempo a gente acabava decorando saltado e pulado. Não só eu, mas garanto que muita gente utilizava o bonde Avenidas como uma forma barata de lazer, principalmente naqueles dias noturnos com a famosa garoa paulistana.
O nome ecológico de Camarão vinha da cor vermelha, mas, pelo requinte que ele ostentava, poltronas de palhinha, encostos revestidos com tecidos brancos, tudo impecavelmente limpo, bem que poderia ser chamado de limusine. Quem operava o bonde era chamado de condutor ou motorneiro; na roleta, o cobrador.
Não converse com o condutor, Prevenir acidentes é o dever de todos, Facilite o troco, Não fume, eram orações que ninguém esquecia. As propagandas fixadas na parte alta das janelas ganharam fama e campeonatos de permanência, como a do Rhum Creosotado.

O trajeto da Praça João Mendes, junto à marquise de embarque, até a Praça do Correio, por muito tempo sem as marquises, seguia pela Avenida Liberdade, Rua Vergueiro, Rua Paraíso, Praça Oswaldo Cruz, Avenida Paulista, Rua da Consolação, Rua Maceió, Avenida Angélica, Avenida São João, Rua Capitão Salomão e Praça do Correio novamente.
O pedaço mais charmoso era o da Avenida Paulista, com aqueles palacetes e palácios. Só o do Conde Matarazzo ocupava um quarteirão inteiro, outro ocupava o quarteirão da Augusta com a Alameda Santos e Padre João Manoel, onde hoje está o Conjunto Nacional.
Entre os ícones da época que eram referências no trajeto, lembro dos prédios do Centro Professorado Paulista, do Clube Alepo, do Clube Homs, do Trianon e do Parque Siqueira Campos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Reparo na Paulista é cobrado via web

Zeladores virtuais usaram Twitter para apontar falhas em calçadas; Sabesp e Prefeitura firmaram acordo

Fernanda Aranda

A "geração Twitter" aprendeu a cuidar da cidade. Pelo menos em torno da Avenida Paulista, nasceu uma espécie de zeladores virtuais. Diariamente, são postados fotos, denúncias, puxões de orelha e elogios sobre a via e tudo é direcionado à administração local. Há dez dias, a patrulha computadorizada ficou sabendo sobre os "frutos" da fiscalização cibernética. Após debate com os "seguidores", a Prefeitura e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fizeram uma reunião e acordaram trocar pelo menos 24 metros da calçada mais famosa da capital paulista.

INTERNAUTA

A Gerência da Paulista - pasta criada há um ano pelo governo municipal só para gerir os 3 km da via - postou no microblog que teria uma reunião com a Sabesp para discutir "obras nas calçadas". Logo em seguida, internautas já postaram fotos de regiões na avenida que haviam sofrido interferências da companhia de saneamento e não tinham sido arrumadas de forma correta, o que compromete a acessibilidade e facilita acidentes de pedestres.

Isso acontece quando há um vazamento no esgoto, por exemplo, e a Sabesp precisa agir de forma emergencial. Um buraco na via é aberto e depois nem sempre o remendo deixa tudo no mesmo nível, cor e textura. O mesmo erro acaba sendo cometido por outras companhias que atuam no subsolo, como a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e a Eletropaulo.

"Fizemos a reunião e ficou acordado que a Sabesp trocaria 17 blocos (de 2 metros cada) da calçada", afirmou o gerente da Paulista, Heitor Sertão. "Eles (Sabesp) já fizeram um piloto, foi aprovado e as trocas devem começar já", completou. A Sabesp informou no sábado passado que já começaria as trocas - que devem ser feitas nos fins de semana. No total, devem ser três semanas para a finalização. O custo das substituições é de R$ 80 mil.

"Esses encontros com as companhias são de rotina e realizados com outros órgãos. Recentemente, fizemos com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), para evitar que os carros fortes parem na calçada, o que é proibido e danifica o piso." Esse apelo de Sertão também foi ecoado no Twitter. Segundos depois, um "zelador virtual" postava foto com o flagrante da infração.

A Gerência da Paulista mantém uma equipe só para atualizar as informações com os seguidores da via. E foi também graças à troca de posts que veio à tona o problema dos assaltantes que circulam de bicicleta na Paulista e levam celulares, Ipods e outros pertences de pedestres. "Em uma semana, recebemos 20 reclamações dessas pelo Twitter", comenta Sertão. O fato foi levado à polícia, que afirma ter reforçado as blitze no local. Uma reunião com o Comando da Polícia Militar local foi agendada para traçar novas estratégias de combate a esses pequenos furtos.

INOVAÇÃO

O secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, avalia que a nova febre da comunicação virtual aproximou o governo da população. Ele próprio passa horas respondendo a reivindicações e denúncias, de endereços onde faixas desafiam a Lei Cidade Limpa a pontos de lixo acumulado. "Há duas semanas, fizemos uma ?limpa? de carros abandonados na capital, só com informações repassadas pelo Twitter. Eu estou muito satisfeito com a nova ferramenta."

O Estado de São Paulo - Metrópole

segunda-feira, 20 de julho de 2009

É assim. E de verdade.

Quinta-feira última e o cenário é o ônibus Paraíso – Parque do Engenho.

Caminho Avenida Paulista. Meu amor.

Depois de noite mal dormida, o primeiro banco vazio era um de antes da catraca.

Claro, ali mesmo me sentei. Próximo ao Shopping Eldorado entra uma menina (eu tenho quase certeza que ela era uma princesa daquelas bem lindas e que gosta de disfarçar-se pra ver o que anda acontecendo no seu reino).

Entrou, e com o ônibus cheio, ofereci meu lugar. Sua mãe a pegou, a colocando no trono. Ops, no banco. Nem deu conversa pra ninguém. Encostei na porta dianteira, do outro lado do ônibus, bem longe dela. Séria. Séria. De repente, um restinho de olhar passou rápido por mim.

Pensei: opa.
Eu vi direito?
Ela olhou de novo.
Tentou disfarçar, mas nem deu tempo. E no canto da boca um sorriso bem do arteiro. E eu, entre jogadas de corpo de ônibus cheio, e desvios de puro reflexo da porta que não parava de abrir, pensei: é agora. Os olhares se intensificaram.
Os sorrisos também, praticamente num filme de Chaplin: tudo em silêncio em nossa relação.
De repente, a mãozinha acena para que eu atrevesse o ônibus.
Atravesso; pedido dela é uma ordem.
- Qual é o seu nome?
- Tony.
- Ah. Toony?
- Isso. E o seu?
- Maria Eduarda.
- Que lindo nome, Maria Eduarda.
- É. Eu sei.
- Quantos anos você tem?

Neste momento desaparece o som. Quem fala agora é a mão: quatro dedinhos convictamente estendidos. E me afasto. Volto pro meu lugar; longe. Sem som.
E as brincadeiras continuam. Ela e eu vivemos uma realidade que não é a mesma do restante do ônibus. Nela, eu sou motorista até mesmo sem colocar a mão no volante.

- Tony, deixa eu ver sua mão?
- Claro. Olha.
- Nossa. Sua mão parece de mulher. Olha a sua unha!
- Mas é bonita?
- É. Muito bonita.
- Então melhor assim, né?!
- É. Olha a minha.
- Linda também.
- É. Eu sei.

E tudo pára de novo. Cada um pro seu canto e vamos brincar de Chaplin; num silêncio cheio de coisas mágicas com somente ela eu entendemos. E ela ri muito.

De repente meu nariz imaginário cai. Procuro desesperado naquele chão sujo do ônibus e não o encontro. A minha cara de preocupação e choro encontra o rostinho da Maria Eduarda, também preocupado. Deve estar pensando ela: como este menino perde o nariz dele assim? No meio do ônibus? Que desastrado.

Passa um senhor de cabelo longo em minha frente e eu, claro, desconfio que ele pode ter achado meu nariz. Procuro até dentro em seus cabelos e nada. Ela, igual a mim, também começa a ficar preocupada. E o rostinho dela fica realmente.

Achei! Achei! Estava ali, perto da lixeira. Como é que eu não vi? Olho pra ela e está sorrindo lindamente, com cara de aliviada. Comemoro o meu achado. Tanto que meu nariz acaba escapando da minha mão e caindo nas dela. Que menina cuidadosa, segurou firme. E um lindo sorriso de quem acaba de salvar o mundo surge no seu rosto.

Peço que me jogue o nariz. Afinal de contas, é imoral ficar andando por aí sem nariz, não é verdade Wellington? Ela se prepara e joga o nariz.

- (em slow) Nããããão!

E lá se vai meu nariz de novo. Alguém muito distraído esqueceu a janela do ônibus aberta. De dentro do ônibus eu vi meu nariz pingando como bolinha de borracha no chão da Avenida Rebouças.

Olho e ela está com uma carinha de preocupação que mal cabe em seus quatro anos. Deve estar pensando: o que eu fiz com o nariz do Tony, meu Deus? Serei presa e castigada por isso. Como eu sou uma alma bondosa – além de muito vergonhosa para ficar lá nu de nariz imaginário – digo em silêncio que vou resolver. Alguém lá em cima ouve, e o ônibus pára em seguida para subida de um passageiro. Dou uma piscada pra ela. E enquanto o passageiro entra no ônibus, eu estico meu corpo pro lado de fora e...e...e...pego meu nariz! Volto eufórico, antes que a porta fechasse e eu perdesse também a parte de cima do corpo. Ela sorri aliviada! Um sorriso sincero e lindo! Era a segunda vez naquele mesmo dia que ela perdia uma coisa minha; meu nariz, eu consegui recuperar.

Ficamos intermináveis horas de segundos comemorando meu ato heróico. E o sorriso da Maria Eduarda mal cabia nela mesma. Até ameaçar uma dança de comemoração ela ameaçou, mas os buracos da Avenida Rebouças mostraram que precisamos repensar sobre cinto de segurança nos ônibus.

E as brincadeiras seguiram, Wellington. Quase todas em silêncio. Próximo à Avenida Paulista, ela se vira totalmente pra mim. Depois olha pra mãe e diz:

- ele é engraçado, né, Mãe?
- É, né?!
- É. Muito.

E assim, com espírito de quem vai contar o maior segredo do mundo, coloca as mãos em forma de concha. As alinha junto à boca. Assim, deve pensar ela, ninguém ouve o que vou dizer. Respira fundo. Olha pros lados. Olha pra mim. Com voz de sussuro, diz:

- Tony?
- O quê?
- Porque você não vira um palhaço?
- Virar um palhaço? Você acha que ia ser legal?
- Ia. Você é muito engraçado, sabia?
- Hum! Então eu vou virar um, tá?
- Tá.

As mãos se disfizeram do segredo. E o sorriso dela também por alguns instantes. Sua mãe a pegou, a descendo da cadeira. Pela porta dianteira, foram saindo. Maria Eduarda se virou. Me deu tchau. Com um sorriso lindo de quem aprontou uma daquelas.

- Dá tchau pro seu amigo, filha?
- Tchau, Tony.
- Tchau, Maria Eduarda. Foi um prazer te conhecer.
- Imagina. O prazer foi meu.

E foi se sumindo. Sumindo. E a Avenida Paulista, em meio ao caos, fez silêncio nascer. Somente para acompanhar esta história. Somente para acompanhar esta história.




Texto de Tony Marlon - Jornalista formado, Radialista apaixonado, sonhador inverterado.
"eu vou mudar o mundo brincando"

domingo, 19 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Casa Vogue

por Doris Day, no site São Paulo Minha Cidade

Em 1970 tive a oportunidade de conhecer a Casa Vogue, na Avenida Paulista. Meu irmão era o estilista da casa e eu, caipira do interior, fui convidada por ele para assistir um daqueles grandiosos desfiles de moda. Lembro como me senti constrangida no meio das dondocas da sociedade. Nunca havia assistido a um desfile de modas, muito menos visto, de perto, com manequins tão lindas e roupas deslumbrantes, a maioria adaptada à moda de Paris. Pesquisas rigorosas eram feitas em Nova Iorque e Paris, anualmente. A Casa Vogue ficava no Edifício Baronesa de Arary, na Avenida Paulista. Esse edifício com 556 apartamentos e que resiste até hoje, teve o seu período de glória na década de 1960, quando virou ponto de encontro da classe teatral e centro de difusão da alta moda, graças à Casa Vogue. A cobertura pertencia
ao casal Walmor Chagas e Cacilda Becker, que utilizava o salão de festas para saraus. Posteriormente, virou salão de debates sobre a censura imposta pelo regime militar. O pior ocorreu em 1993, quando o Departamento de Controle do Uso de Imóveis, Contru, interditou o edifício, alegando risco iminente de incêndio. A desocupação só foi evitada pela mobilização dos moradores, que reformaram as instalações elétricas.
A Casa Vogue também apresentava a moda para as filhas das madames e sua boutique se chamava Voguinho. Apesar de meu irmão ter trabalhado lá, nunca pude ter, sequer, uma peça, era tudo caríssimo, como a atual marca Daslu. Luís não foi um estilista famoso, mas era de um bom gosto e talento indescritíveis. Quem já usou roupas da TricotLã – Bonna – sabe a que me refiro. Saudades do meu irmão querido e dessa época tão feliz de nossas vidas!

sábado, 18 de julho de 2009

Matéria Multishow: o surgimento do Blog e Twitter da Paulista

Pessoal,

Tivemos o prazer de participar de um programa que é a cara dessa nova forma de zaladoria da av. Paulista, o Urbano da Multishow.

Nesta edição, Renata Simões conversou com o secretário das subprefeituras de São Paulo, Andrea Matarazzo e sua equipe sobre o surgimento do blog e twitter da av. Paulista. Convido vocês a assistirem e conhecerem um pouco mais do nosso dia-a-dia.

Um abraço,

Gerente Paulista



Para acompanhar o secretário no Twitter clique > @AndreaMatarazzo e para receber notícias on line sobre a Avenida Paulista, clique > @GerentePaulista

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Carro Forte parado na Calçada - Não pode!

O Fábio Gomes, nosso colaborador via Twitter, acaba de nos enviar estas fotos com o seguinte mensagem: "Reincidência: carro-forte sobre a calçada em frente ao Unibanco, no número 1000 da Paulista. Enviei fotos para seu e-mail."




Assim, que recebi acionei o Francisco - Chicão, que já estava na avenida, que foi até o local e entrou em contato com a CET.
Esta é a dinâmica e ai está a importância do cidadão internauta.
Valeu!

Para entrar em contato conosco:

e-mail:

heitorsertao@prefeitura.sp.gov.br
pmora@prefeitura.sp.gov.br
gerenciapaulista@gmail.com
Twitter/@gerentepaulista

domingo, 12 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Reminiscências da cidade grande

por Maria Cecília Alcântara e Silva, no site São Paulo Minha Cidade

Passei minha infância numa fazenda, eu era a mais velha de sete irmãos e minhas vindas para São Paulo se tornaram inesquecíveis porque, por serem raras, tinham um quê de espera, de ansiedade.
Na década de 1950, numa fazenda do interior, para se falar ao telefone era uma “áfrica”: logo cedo já se pedia à telefonista para fazer a ligação que ficaria pronta só na hora do jantar. Meus pais, muito moços e sociáveis, ficavam meio isolados, então, quando vínhamos para São Paulo, geralmente para os partos de minha mãe, era uma romaria de visitas, parentes, primos,
tios e tias que, por não termos o convívio, se tornaram muito mais importantes na minha memória afetiva.

Eu tenho nítida na minha memória a esquina da Alameda Jaú com a Rua Padre João Manoel, era a senha “chegamos”! A casa de meus avós era preparada para nos receber. Teve um ano que minha querida tia Regina desenhou com giz de cera a Branca de Neve e os sete anões na parede do quarto das crianças. Isso cinquenta anos antes de virar moda.
Me lembro nitidamente da casa enorme e cheia de roseiras do Horácio Sabino, onde mais tarde construíram o Conjunto Nacional. O mural de azulejos da Sabesp da Alameda Santos continua lá, no caminho para o Parque Trianon, aonde íamos todos os dias levados pelo Zé da Babá. Só que hoje parece tão mais perto... será que era por isso que minha avó dizia que
iríamos visitar nossos primos, os bichos preguiça? Que raiva que me dava ouvir isso de uma avó tão querida, a que me levava passear na Rua Augusta de tantas e tantas lembranças, que vão ficar para um outro dia, porque lembranças dessa cidade tão grande e fascinante tenho tantas e tantas que mal cabem dentro de mim.

terça-feira, 7 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Morei num dos primeiros edifícios da Paulista

por Jorge Behrens, no site São Paulo Minha Cidade

Quem passa na Avenida Paulista observa na esquina com a Alameda Joaquim Eugênio de Lima o Edifício Savoy, com suas janelas de vidro dourado espelhado. Poucos talvez saibam – ou ainda se lembram – que aquele prédio já foi residencial, dividido em três blocos de apartamentos que abrigaram famílias por mais de 25 anos.
Eu nasci na Pro Matre Paulista, prédio vizinho, em 6 de janeiro de 1972 e posso dizer que minha primeira casa foi o apartamento 33 do 9º andar do Edifício Lawisa que, na época, correspondia ao bloco central do prédio e que atualmente, é ocupado por um escritório de advocacia. Minha mãe contava que foi um dos primeiros edifícios da Avenida Paulista e das janelas do apartamento avistava-se até o Morumbi, sem obstáculos à frente.
Na década de 1960, o famoso estilista Denner montou seu atelier no andar térreo, na esquina da avenida. Hoje, está ali o McDonald’s! No apartamento 33, moraram meus avós paternos Hilda Hahnemann e Isaac Lippel, de 1954 ou 1956 até o mês de novembro de 1979. Foram uns dos primeiros moradores do recém-entregue edifício, propriedade de uma família abastada da cidade.
Curioso o fato do bloco da esquina da Paulista ser de apartamentos duplex, o que deveria ser um luxo para a época. Ainda é possível, para quem passa na avenida à noite, visualizar as escadas entre os andares, quando as luzes internas se acendem.
Eu vivi a fase decadente do edifício como residencial. Lembro quando criança de seu ar sombrio, do cheiro de mofo dos elevadores revestidos de madeira; também dos vitrais de pássaros que ornamentavam a entrada do bloco central. Havia uma piscina rodeada de uma pérgula, nos fundos, que deu lugar a um piso de garagem após a reforma.
Lembro-me, também, do seu Otacílio, zelador do prédio, o qual meus pais e avós consideravam amigo. Ele veio da Bahia no final da década de 1940 e trabalhou na construção do edifício. Terminada a obra, permaneceu como zelador.
Em 1978, os proprietários venderam o prédio para o Grupo Savoy. Os inquilinos tiveram que se mudar para que os apartamentos se tornassem escritórios. Meus avós foram os últimos a fazer a mudança e lembro-me com uma certa tristeza da saída. Mas o Otacílio continuou no prédio! Trabalha lá até hoje como zelador. Mais de cinqüenta anos vividos entre aquelas paredes.
Outra lembrança que tenho dessa época era a de um casarão, também na esquina da Paulista com Eugênio de Lima, que eu via da janela da sala da minha avó. Esse casarão tinha uma pequena torre, uma espécie de mirante; era branca e rodeada de jardins. Em 1982, ele foi demolido, mas houve resistência de um grupo preservacionista que abraçou a construção na tentativa de evitar a demolição. Em vão: restam hoje apenas as grades e os portões... O terreno deu lugar a um estacionamento.
Anos mais tarde, o mesmo ocorreu com a casa dos Matarazzo. E espero que o mesmo não ocorra com a Casa das Rosas, o casarão do McDonald’s, a casa 1919, a do Bank Boston e uma outra, de estilo moderno, entre a Rua Pamplona e a Alameda Casa Branca. Acho que já há prédios demais na Paulista. E pouca coisa para se lembrar...
Que tal alguém ir até o Savoy e pedir para o seu Otacílio contar a sua história e parte da história da avenida mais emblemática de São Paulo?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Resumo da semana

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) também atua na Fiscalização ao Comércio Irregular. Conheça mais sobre clicando aqui http://migre.me/3fke from web

@phfe vou me informar se já há algum programa nesta linha. te dou retorno ainda esta semana. Um abraço. from web in reply to phfe

http://twitpic.com/9aasz - Reparo da Sabesp sendo feito de acordo com portaria nº30, que dá diretrizes sobre reparos na calçada#acessibi ... from TwitPic

Pessoal, aproveitem o Sol e venham caminhar pela Paulista, está uma delicia. De quebra, visitem a Feira de Calçados, no Casarão, 1919. from web

Estou em uma lan house na Paulista. Toda vez que chega um cliente novo o sensor da porta toca Ben, MIchael Jackson #homenagem from web

@luddista vou fazer texto objetivo c/ as atribuições da GCM, inclusive a d coibir comércio irregular.Outros tb deverão ter duvidas.Obrigado from web in reply to luddista

Pessoal, essas são as ações da GCM. E vocês o que estão fazendo para coibir o comércio irregular na cidade? from web

279 apreensões foram feitas neste mês. São ações da GCM no combate ao comércio irregular de mercadorias roubadas e pirateadas na av.Paulista from web

Acabei de conversar c/ Inspetor Nilzo,Guarda Civil Municipal,responsável pela região da Av.Paulista sobre apreensões, no mês de Junho. from web

@Osternosouza tem total apoio! é isso q estamos tentando! Disseminar o conceito:o público não é só do Estado e Prefeitura é seu,cidadão, Tb! from web in reply to Osternosouza

@fngomes já repassei para o Chicão tomar providencias junto a CET. Muito obrigado. Continuo contando com suas twittadas! from web in reply to fngomes

Se for sair pela estação consolação, não se assuste c/ o nº de jovens q irá encontrar.Hoje,continua a 4ª edição da Semana dos Artistas 89 FM from web


@fngomes tem como me mandar as fotos? from web in reply to fngomes

@luddista ,muito obrigado! rt: @luddista Hay que elogiar: a maior parte dos carros fortes não estaciona mais sobre as calçadas da Paulista. from web

Feira de Calçados - Casarão, 1919 – de 03 a 13 de julho – 10 as 20hs – entrada franca – abertura e exposição do estilista Fernando Pires. from