Gerência da Paulista - Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

Gerente e equipe,da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, exclusivos para cuidar e conservar a principal avenida da América Latina.

domingo, 28 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Paixão na Paulista

por Goimar Dantas, no site São Paulo Minha Cidade

Era hora do rush em São Paulo.
E eu andava, assim, com meus dilemas.
Contra-fluxo de todo sistema,
arremedo de um bom cidadão.
Eram seis e trinta de um verão.
De um calor abafado e ardente.
E eu suava, ainda inocente
ante tudo que iria viver.
De repente, me vi ofuscado.
Pela bela de jeito agitado,
que surgiu em meio à multidão.
Emanava um calor,
uma chama,
um desejo,
uma estranha doçura...
Luz del Fuego no meio da rua!
Carceragem com um rosto solar.
E eu freei o meu passo apressado.
Cavalo xucro preso por um laço!
Fera vencida em tourada de Espanha!
Senti no peito o varar de uma espada,
de uma lança feroz que transpassa
e ainda zonzo voltei meu olhar,
à procura do rosto solar.
Para mim era puro poema,
feito a moça do sol de Ipanema.
Visão semelhante à do mar.
Bem depressa tratei de segui-la,
mas o fim da avenida surgia.
Feito emblema,
enigma,
signo:
Uma esfinge que vem devorar!
E eu sozinho enfrentando o feitiço,
que era o viço da dama ao andar.
Mas o rush em São Paulo
é uma dança.
Um bailado,
um forró animado,
onde todos terminam sozinhos(!)
Festa estranha demais de entender.
Procurei-a por todos os lados
(como bicho de faro apurado).
Mas a moça já tinha sumido,
se esquivado sem deixar vestígio.
Ah! São Paulo de amores perdidos!
Dessa graça do encanto instantâneo.
Da paixão que se acha e se perde
no abrir e fechar dos sinais.
No metrô que prescinde do cais,
no olhar sedutor que se lança
nos cinemas e bares, boates.
Nos nasceres de sóis escarlates.
Sentimento rompendo o concreto,
coração no compasso do verso.
Betoneira da selva de pedra.
Com a qual eu misturo essas cenas.
Para erguer edifícios-fonemas.
E chegar ao meu céu... Com poemas.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Avenida Paulista terá novas placas de identificação e floreiras

Neste segundo semestre, a Avenida Paulista ganhará um novo tipo de dispositivo visual que a tornará ainda mais acessível: cerca de 70 gradis com placas de identificação, com os nomes das ruas, em cada uma das esquinas da via. As placas ainda terão sinalização em braile. Além disso, até o final do ano a avenida também ficará mais bonita, com a ampliação das floreiras, que ocuparão toda a extensão do canteiro central.


Nos próximos dias, a Subprefeitura Sé vai lançar a licitação para a instalação dos equipamentos de identificação. Os novos gradis, iguais aos existentes atualmente para ordenação da travessia de pedestres, terão 90 cm de altura – o mesmo tamanho dos atuais. Já as placas com os nomes das ruas terão 30 centímetros de altura e 90 centímetros de comprimento e serão feitas de chapa de aço, permitindo que os pedestres e motoristas vejam, com muito mais facilidade, as travessas da Paulista – veja imagem anexa. Outra novidade nessa nova forma de comunicação é a sinalização em braile, na própria placa, que servirá para as pessoas com deficiência visual terem uma orientação mais segura e rápida.

“Estamos transformando a Avenida Paulista em um modelo para a cidade. Após a reforma do piso, ela já estava limpa e totalmente acessível, livre de obstáculos que impedem o deslocamento de pessoas com dificuldade de locomoção”, informa o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo.

Até o final do ano, a avenida deve receber o início das obras de ampliação das floreiras. A via, que atualmente tem 480 metros ajardinados, passará a ter 1.300 metros após as obras – veja imagem anexa. As floreiras ocuparão toda a extensão do canteiro central, exceto nas travessias de pedestres e em áreas de respiro do Metrô. As novas jardineiras receberão plantio de grama amendoim e moréias amarelas, espécie que floresce no verão, o que fará com que a avenida esteja sempre florida, já que as azaléias plantadas nos canteiros existentes desabrocham no inverno. A licitação para as intervenções deve ser lançada em 60 dias e o custo estimado da obra é de R$ 800 mil.

Sobre a revitalização da Avenida Paulista

A Avenida Paulista teve seu piso inteiramente trocado após a reforma finalizada em meados de 2008. Seus cerca de 55 mil metros quadrados de calçamento receberam placas de concreto moldado in loco com juntas de dilatação. Além do novo piso, cerca de 200 rampas de acessibilidade foram colocadas na via.
Outras melhorias também foram realizadas em 2008, como o recapeamento da avenida e a instalação de 194 lixeiras de concreto, mais resistentes que as de plástico, o que dificulta a ação de vândalos.

No mesmo ano, o secretário Andrea Matarazzo criou a gerência da Paulista, órgão que tem a missão de acompanhar de perto o dia-a-dia da avenida, observando toda a movimentação e coibindo as irregularidades, incluindo serviços de manutenção feitos sem autorização por concessionárias ou a venda de produtos por ambulantes, prática que é proibida no local.

Em maio deste ano, uma parceria entre a secretaria e o gabinete da vereadora Mara Gabrilli viabilizou a atuação da “guardiã da Paulista”, cargo que é ocupado por Julie Nakayama. Ela é cadeirante e atua ligada diretamente à gerência, circulando durante o dia pela via em busca de irregularidades. Todas as ocorrências são passadas para a gerência para que sejam tomadas as providências necessárias.

texto:Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

domingo, 21 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Ah! Os cines Bristol e Liberty

por Luiz Saidenberg, no site São Paulo Minha Cidade

Vindo mais para o presente, ou um passado menos remoto, eu adorava os cines Bristol e Liberty, do Center 3. Local que já teve um papel romântico e importante na minha vida... Não eram considerados cines de rua, nem de bairro, já que a Paulista se consagrava como um dos eixos centrais da cidade.
E os dois cines eram “la créme de la créme”, em conforto e decoração de bom gosto, mas com temas bem diversos. O Bristol, tinha uma decoração sóbria, com portais Tudor, escadarias em sólida madeira escura, com uma armadura prateada, e vitrais coloridos, em contraste, como numa abadia inglesa. Mesmo os banheiros tinham placas coloridas, com vitrais de dama e cavaleiro medieval.
Já o Liberty, que se refere à fase “Art Nouveau”, tinha vitrais florais com galhos artisticamente retorcidos, uma escada em tons de azul turquesa patinado e luminárias que remetiam a Lalique e Tiffany. Sem exageros, mas tudo muito agradável ao olhar. Entrar ali era como cruzar os portais de uma estação de metrô, no centro de Paris.
Alie-se tudo isto a uma programação de primeira. Depois do finado Santa Cecília, o Bristol e o Liberty tornaram-se meus cines prediletos.
Mas, a cidade não pára, e coisas relativamente simples e artesanais saem de moda para dar lugar a megacinemas, megateatros, megaespetáculos, megamanifestações. Qualquer coisa vira mega, perigando escapar ao controle, a qualquer instante. Logo soube que um incêndio havia destruído
uma parte do Center 3, e um dos meus cinemas ficou fora de uso durante um bom tempo. Creio que depois disso, jamais voltou a ser a mesma coisa.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Calçada não é estacionamento!

Durante nossa vistoria verificamos que os reparos solicitados às concessionárias CET e Telecomunicações foram atendidas. Neste caso, o reparo consiste em substituir as tampas de fibra, danificadas por ação do tempo, vandalismo e, principalmente, por carros e caminhões que estacionam em cima da calçada.

Estacionam na calçada? Após a reforma e em cima da do piso tátil (sinalização para deficientes visuais)!! Parece estranho, não é?




Mas, isso ocorria muito. Hoje, podemos dizer que 95% dos carros fortes e carros de concessionárias não fazem mais isso. Essa conquista é fruto de um trabalho de conscientização junto às empresas de transporte de valores, a Febraban e concessionárias, em conjunto com a CET. Isso começou com o João Maradei, o primeiro Gerente da Paulista, assim que as obras de reforma das calçadas terminaram.


Nestes últimos meses, além de retomarmos estas conversas tivemos a atuação fundamental da Salete, do Chicão, nosso incansável zelador presente todo tempo na avenida, e da Julie, nossa guardiã da acessibilidade.


Porém, para conseguirmos fazer disso um hábito é preciso ficar de olho. Para isso, contamos com todos vocês que transitam sempre por aqui.

Perceberam que eu não citei a Sabesp? Ela também é uma concessionária e é responsável pela maioria das intervenções nas calçadas. Para fazer os reparos muitas vezes suas equipes precisam muito mais do que substituir a tampa. Com isso, acabam danificando a placa que compõe o passeio. Para que a calçada não vire uma colcha de retalhos, o Secretário de Coordenação das Subprefeituras publicou a Portaria n° 30, que estabelece o passo a passo para reformas desta natureza.


Atualmente, não há nenhuma intervenção a ser feita. Porém, doze reparos realizados não estão dentro dos padrões da portaria. Conversamos com o superintendente da Sabesp e eles estão organizando as equipes para refazer o que não está dentro do padrão. Logo logo teremos novidades sobre este assunto.


Hora do Intervalo - Na garupa da Paulista

Na garupa da Paulista

A Paulista é um cenário. Dependendo do dia e da ocasião, pode ser um cenário de filme futurista, palco de manifestações, espaço para negociações, mas é principalmente um lugar com vida, onde moram, trabalham, se divertem e passam milhões de pessoas.

Uma delas sou eu. Eu trabalho em um dos maiores prédios da Paulista. No décimo sexto andar. Uma beleza de vista. Daqui dá para ver uma boa parte da cidade, através das cortinas, quando dá tempo, claro, afinal, vida de paulista é sempre uma correria.

Daqui dá para ver tudo lá embaixo. As ruas, os prédios, as pessoas, os carros... Aliás, é carro demais!!! O trânsito... Uma das piores coisas da cidade de São Paulo, e como não poderia deixar de ser, da Paulista (da gema) também.

Utilizei a bicicleta como meio de transporte durante anos, andando 20, 30 km por dia. De casa para o trabalho e do trabalho para casa. De vez em quando para um boteco qualquer também.
Sempre fiz isso feliz da vida, por questões de economia de tempo e de grana, e também por convicção ideológica.

Quando vim trabalhar na Paulista, a idéia era manter esse hábito. Mas não foi o que aconteceu. Aliadas a um acidente (que não aconteceu na Paulista, mas me fez parar no Hospital das Clínicas com um ferimento na cabeça), as dificuldades encontradas para continuar utilizando minha bike diariamente foram me desmotivando. Hoje venho trabalhar de ônibus.

A Paulista não é muito gentil com o ciclista, como sabemos (vide acidente no ano passado - http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/01/437827.shtml). Apesar de ser o local escolhido para as manifestações da Bicicletada (http://www.bicicletada.org), tanto a mensal como a anual, conhecida como o Dia Mundial sem Carro na Cidade, a Paulista pode ser uma das vias mais perigosas na cidade para um ciclista. A avenida é lotada e apertada, e as calçadas são tão selvagens quanto. Sobra para o ciclista circular... Circular aonde? Circular nada. Resta ao ciclista não circular. Uma pena, um desperdício, uma injustiça.

Além de todas as questões de política pública que envolvem o fomento à utilização da bicicleta como meio de transporte, a bicicleta cria uma cidade mais humana, onde o contato com o mundo exterior ACONTECE.

Eu até acho que aquela música do Gonzagão poderia também se aplicar ao ciclista:

”Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui, pra mode vê
O cristão tem que andá a pé”

Texto: Mariana Rillo - designer, formada em Comunicação Social com habilitação em RTV, pela ECA-USP, e pós-graduada em mídias interativas no Senac.

Hoje - 16/06

Dia de andar pela avenida e verificar se os serviços solicitados já foram feitos.Balanço no final do dia no blog. Não deixem de acompanhar!

Hora do Intervalo no Blog da Gerência

Para que nosso blog não fique ocioso enquanto vistoriamos a avenida ou estamos em alguma reunião discutindo soluções e melhorias, convidamos pessoas que como nós vivem a Paulista, para escrever e contribuir na construção deste espaço.

Participarão desta experiência alguns seguidores do Twitter que se manifestaram e deixarão aqui algumas impressões sobre a Paulista.

Muita coisa legal vai ser publicada. Confira e deixe a sua opinião!

Abraço,

Equipe da Gerência da Paulista

domingo, 14 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Folia na Avenida Paulista

por Sylvio Neves da Rocha, no site São Paulo Minha Cidade

Nasci em São Paulo em 1928, no bairro Indianópolis, à Alameda Tapuias, e no mesmo ano fomos morar na Avenida Doutor Arnaldo, 1532, no Sumaré, na casa que meu pai construiu e que ainda existe. Tenho boa memória quanto às passagens da minha infância. Lembro-me que em 1933 ou 34, numa tarde de domingo, meu pai nos levou à Avenida Paulista para que fossemos (eu, irmã e irmão) provar Toddy, que era a novidade mais recente em São Paulo. Naquela época não havia bares e nem lanchonetes, por isso instalaram um balcão na calçada e ali preparavam e serviam o delicioso Toddy, que era procurado por muita gente.
A Avenida Paulista, como hoje, era palco de grandes acontecimentos e quem viveu durante as décadas de 1930 a 50, deve lembrar do corso que se realizava durante o carnaval. Os bailes em salões ainda não eram populares e a folia se restringia às ruas, especialmente na Avenida Paulista. A maior parte dos automóveis daquela época eram sem capota, conversíveis, o que
facilitava a alegria.
Na ocasião, o volume de confetes e serpentinas jogados à rua era tão grande que dificultava o tráfego e os automóveis eram obrigados a parar para que os garis fizessem a limpeza.
Quase todos usavam fantasias, máscaras, faces pintadas e a alegria era contagiante. Os automóveis paravam para que os foliões pudessem brincar entre si, dançando, pulando e cantando. Tudo era realizado dentro do maior respeito, mesmo porque os que participavam dessa comemoração possuíam automóvel e eram considerados a “elite” paulistana. A maior concentração era realizada no domingo de carnaval.
É uma pena que a juventude de hoje não possa ter idéia do que foi a vida de seus pais e avós para seguirem o exemplo, mas é a evolução dos tempos e a nós compete aceitar. Poder recordar já é uma dádiva.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

13º Parada do Orgulho LGBT

Em sua 13 edição Parada exige mais cidadania sem Homofobia

No dia 14 de Junho, a Parada do Orgulho LGBT, chega a sua 13 edição em São Paulo.

A maior parada do mundo, coloca na avenida paulista o tema “Sem Homofobia, Mais cidadania” , para discutir o fim da perseguição a homossexuais. É de fato uma contradição: O país que faz realizar a maior manifestação homossexual do mundo, também é o país que mais mata e persegue pessoas pela sua identidade sexual e onde não há legislação que proteja contra a homofobia.

A concentração que começará às 10h continua em frente ao Masp, mas na pista contrária, já diante do Trianon. É que com as obras da Linha Amarela do Metrô, entre a Paulista e a rua da Consolação, o percurso da manifestação será feito na “contramão” para que os trios possam contornar a obra e pegar a faixa direita da Consolação. A saída será ao meio dia. O caminho será o mesmo dos anos anteriores, com dispersão prevista para acontecer às 18 horas na Praça Roosevelt.

A exemplo do ano passado espera-se a participação de cerca de 3,5 milhões de pessoas. Ao término da Parada, a cidade de São Paulo estará cerca de R$ 180 milhões mais rica.

Este é o investimento médio que as pessoas esperadas no evento devem deixar na cidade. A previsão e que a cidade receba mais de 400 mil visitantes, 5% deles provenientes do exterior.

A Associação da Parada do Orgulho LGBT irá investir cerca de R$ 760 mil, no evento. A Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria de Participação e Parceria irá destinar outros R$ 550 mil. O montante investido pela Administração Pública será utilizado, sobretudo, em infraestrutura.

Serão instalados neste ano 900 banheiros químicos e a saúde recebeu uma atenção especial. Serão instalados três postos médicos: um em frente ao MASP, com 50 leitos; um em frente ao Cemitério da Consolação, com 40 leitos; e outro na Praça Roosevelt, também com 50 leitos. Os pontos médicos, com 140 leitos contarão com equipamentos de mini-hospitais. São 10 ambulâncias UTIs e 16 ambulâncias de remoção. Para a segurança serão 1.200 policiais militares, além de 420 seguranças.

Uma equipe de 120 funcionários públicos também estarão no auxilio do evento trabalhando voluntariamente. Eles irão atuar na parte de organização, na campanha contra a homofobia, distribuição de materiais e nos eventos paralelos. Vale ressaltar que toda a Av. Paulista será gradeada, inclusive nas áreas dos Metrôs Consolação e Trianon, que não estarão em funcionamento nos períodos das 12h às 18h.

Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Parque Trianon acolhe a chegada do inverno com trilha noturna

O programa Trilhas Urbanas promove em 21 de junho, domingo, a atividade Trilha das Estações:

Bem-Vindo ao inverno, Trianon! A trilha gratuita começa a partir das 18h, e para participar basta dirigir-se ao Portão 4 do Parque Trianon.

Quem quiser conhecer um pouco mais da história, da fauna e da flora do parque Tenente Siqueira Campos (Trianon) terá a oportunidade de participar de uma trilha monitorada neste mês em que se comemora o meio ambiente.

Desenvolvido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, o programa Trilhas Urbanas promove no dia 21 de junho, domingo, a atividade Trilha das Estações: Bem-Vindo ao inverno, Trianon!

Aberta ao público, a trilha é noturna, a partir das 18h, e homenageia a chegada do inverno. A caminhada é leve, em meio às várias espécies de árvores remanescentes de Mata Atlântica em pleno coração da avenida Paulista.

O evento é gratuito e para participar dele basta dirigir-se ao Portão 4 do Parque Trianon, às 18h. Trianon Criado em abril de 1892, o parque Trianon tem 47.132 m² e sua história vincula-se à criação da avenida Paulista e à modernização e urbanização da Cidade.

Em sua área são encontradas espécies nativas como pau-brasil, pau-ferro, jequitibá, embaúba, castanha-do-maranhão, paineira, canela, sapucaia, sibipiruna, jerivá, chichá, além de espécies exóticas provenientes de outros países como figueira, espatódea, chorão, tamareira e seafórtia.

A vegetação atrai aves como gavião-carijó, quiriri, periquito-rico, tesourão e cambacica.

Trilhas Urbanas

O programa oferece oportunidade de conhecer e interagir com espaços públicos da Cidade por meio de trilhas interpretativas realizadas nos parques municipais. Estratégia usada em educação ambiental, a trilha interpretativa é uma prática cuja finalidade é o desenvolvimento educacional do ser humano que, durante determinado percurso, interage em diferentes escalas com o meio natural ou construído. Ele promove, ainda, a interação entre o homem e o meio ambiente a partir de uma metodologia interdisciplinar que, articulando diversas áreas do conhecimento, enseja abordagens transversais da temática ambiental.

Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo

domingo, 7 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Meus cinemas favoritos

Por Doris Day, no site São Paulo Minha Cidade

Sempre fui fã de carteirinha, e mesmo sem ela, de cinema.
Lembro-me do meu primeiro filme O maior espetáculo da Terra. O cinema estava lotado e papai me carregou no colo, uma boa parte do filme. Eu devia ter uns 5 anos. O primeiro filme a gente nunca esquece...
Mudei para São Paulo em 1967, e nessa época costumava ir aos cinemas do Centro: Olido, Marabá, Ipiranga, Metro, Marrocos, Cine Paissandu, ih, minha memória está falhando... era um que tocava piano antes da exibição do filme. Bom, anos depois, comecei a freqüentar os cines da Paulista: Top Cine, Gazeta, Gazetão e o Gazetinha, que era o meu preferido. Foi lá que assisti a um filme belíssimo Um homem e uma mulher. Adorava esse cinema pequeno, aconchegante, e enfrentava filas homéricas por ele. Depois, tinha o Astor, o Bristol e o Liberty, esses dois últimos eram luxuosos, de um conforto ímpar.
Na Consolação, freqüentava o Cine Belas Artes, e na Augusta, costumava ir em dois cinemas, um numa galeria e outro que passava filmes nacionais. Não me lembro do nome deles.

Na Avenida São João havia outro cinema, que também não me lembro do nome, cuja platéia era uma arena. Você podia assistir ao filme em qualquer poltrona, havia sempre uma boa visão da tela.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Em reunião com o Inspetor da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Chicão - o zelador da Paulista - teve acesso ao relatório de apreensões realizadas no mês de maio. Resultado: 128 apreensões.

Assim que receber o relatório volto a este post e disponibilizo, é importante que conheçam as ações por inteiro: dia, horário e local. Desta forma, poderão entender cada vez mais nosso trabalho de zeladoria.

Diariamente, a equipe da Gerência faz “a ponte” entre diversos órgãos e concessionárias, relatando o que está ocorrendo na avenida a fim de resolver rapidamente os problemas, ou evitar que eles apareçam. Por exemplo, toda vez que nos deparamos com ambulantes ou pessoas em situação de risco social e físico, acionamos o Inspetor Nilzo, da GCM, responsável pela região da Paulista. Assim que avistamos tampas das caixas de inspeção da CET, Sabesp e empresas de telecomunicação quebradas entramos em contato, com os responsáveis das empresas. Carros fortes idem. Lixeiras, guarda corpo, acessibilidade, mesas e cadeiras nas caçadas, floreiras, canteiros, reforma da praça Osvaldo Cruz, tudo é encaminhado para subprefeitos, coordenadores, supervisores e assessores das Subprefeituras correspondentes.

Bom, essa é a forma que estamos trabalhando atualmente. Mas, a idéia é que não precisemos acionar as empresas ou a própria Prefeitura, diante dessas questões. Temos como função principal zelar pela avenida e região o que vale dizer que o vandalismo desaforado tem que acabar. E, isso só acontece com a ação do poder público e do cidadão.

Por isso, precisamos nos aproximar.Os canais estão sendo abertos. Nos ajudem postando aqui no blog e no twitter.

Um abraço,

Gerente da Paulista

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Por que criamos o Blog?

A internet tem um grande poder de aproximação.Por meio de suas ferramentas de comunicação ela pode unir pessoas interessadas pelos mesmos assuntos, idéias e ideais.

Esse é o motivo da criação deste blog, que não tem nenhuma pretensão a mais do que utilizar a internet - meio de comunicação democrático e de fácil acesso – para aproximar o poder público do cidadão paulistano online, que mora, trabalha, anda, passeia e admira a Avenida Paulista.

Neste espaço, ficarão disponíveis informações sobre nossas ações diárias e os projetos de curto e médio prazo.

O blog é também um espaço aberto, para você que como nós adora a Avenida Paulista, tirar dúvidas, registrar sugestões e opiniões.

Contamos com seus comentários!