Gerência da Paulista - Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

Gerente e equipe,da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, exclusivos para cuidar e conservar a principal avenida da América Latina.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mostra Vocacional - dança - música - teatro

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Operação Cata-Bagulho acontece neste sábado na Consolação

Neste sábado, dia 17 de outubro, a Subprefeitura da Sé realiza Operação Cata-Bagulho na região da Consolação. As equipes passarão pelas ruas do distrito, das 8h às 16h, recolhendo materiais inservíveis, como móveis velhos, eletrodomésticos quebrados, madeiras, pneus e utensílios domésticos. O perímetro atendido fica entre o encontro das Ruas Jaguaribe e Amaral Gurgel, Rua Doutor Veiga Filho, Avenida Pacaembu, Avenida Doutor Arnolfo de Azevedo, Rua Almirante Pereira Guimarães, Avenida Doutor Arnaldo (sentido sudeste), Viaduto Okuhara Koef, Rua da Consolação (inclusive), Avenida Paulista, Rua Frei Caneca e Viaduto da Ligação Leste-Oeste, terminando no seu encontro com a Rua Jaguaribe.



O objetivo da ação é impedir que os objetos sem uso sejam descartados em vias públicas, comprometendo o escoamento da água em dias de chuva que pode gerar alagamentos e enchentes. Em 2009, já foram realizadas 19 operações na região da Subprefeitura da Sé, com mais de 451,70 toneladas de material recolhido. O distrito da Liberdade é o próximo a receber o serviço de Cata-Bagulho, previsto para o dia 31 de outubro .



As operações de Cata-bagulho não fazem recolhimento de entulho. Para esses casos, pequenas quantidades de até 1 m³ de entulho - que corresponde a uma caixa d'água de mil litros ou 25% de uma caçamba -, gerado por pequenas reformas e construções podem ser levados gratuitamente para os Ecopontos da Cidade. Na região da Subprefeitura Sé a opção é o Ecoponto Glicério, em funcionamento desde março.



Quem gera muito entulho deve contratar uma empresa especializada em serviços de coleta e transporte de entulho, cadastrada na Prefeitura, que faz o descarte de forma apropriada em aterros de inertes. A relação das empresas cadastradas está no site www.prefeitura.sp.gov.br.





Serviço
Operação Cata-Bagulho na região da Consolação

Data: Sábado - dia 17 de outubro

Horário: das 8h às 16h

Grátis



Ecoponto Glicério

Local: Avenida do Estado, esquina com rua Nova - Glicério

Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 8h às 18 horas





MAIS INFORMAÇÕES

Assessoria de Imprensa

Subprefeitura da Sé

http://se.prefeitura.sp.gov.br

(11) 3397 1202 / 1204

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Twitter e Blog Cidadão!

A internet tem um grande poder de aproximação e este foi um dos motivos da criação deste blog, que não tem nenhuma pretensão a mais do que utilizar a internet - meio de comunicação democrático e de fácil acesso – para aproximar o poder público do cidadão paulistano online, que mora, trabalha, anda, passeia e admira a Avenida Paulista.

Nossos leitores e seguidores do Twitter estão cada dia mais fiéis. Não somos em muitos, porém, somos constantes e, por isso, estamos conseguindo informações sobre o dia-a-dia da avenida Paulista de forma cada vez mais ágil.

Um dos nossos zeladores virtuais mais atuantes, sem dúvida, é o Fábio Gomes (@fngomes). Ele sempre nos envia fotos com algumas irregularidades pedindo para que encaminhemos a reclamação.

Hoje, tenho certeza que o Fábio vê com mais clareza a rotina da Prefeitura e compreende melhor o papel que a Gerência da Paulista desenvolve, as responsabilidades da Secretaria de Coordenação, Subprefeituras, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, CET - Companhia de Engenharia de Tráfego, Metrô, Sabesp, etc.

Porém, aposto que o papel de cidadão atuante é o mais importante. E não pensem que o que ele faz é pouco. Pois, para perceber algo de errado na cidade é preciso estar atento a ela. É preciso reparar. Parar para ver. Ou seja, perder - ou melhor, ganhar - algum tempo em detrimento do todo.

É isso ai! Colabore você também!

Um abraço,

Heitor Sertão
Gerente da Avenida Paulista

Uma das mensagens de e-mail do Fábio continha foto e denúncia de carros consulares estacionados sobre as calçadas. Esta mensagem foi encaminhada e respondida pelo Major Benjamim, da Polícia Militar. Confira abaixo a resposta:

Sr. Fábio, boa tarde!

Agradeço a sua colaboração e me coloco à disposição para a solução do problema.

O Corpo Consular já foi orientado e à partir deste momento, todos os nossos policiais estão orientados a providenciar a autuação pertinente.

Solicito contatar-me no 7228-0741 quando presenciar irregularidades na nossa Avenida.

Aguardo uma visita na Av. Angélica, 1647.

Grato,
Benjamin Francisco Neto
Major de Polícia Militar - Comandante do 7º BPM-M
Av. Angélica, 1647 - Higienópolis - São Paulo
Fone: (11) 36630311 - benjamin@policiamilitar.sp.gov.br

CAFÉ FILOSÓFICO NO TRIANON

Nossa zeladora virtual do Twitter, Joana Guimarães (@Joaninhag), que também é estudante de jornalismo, nos eviou a programação de um evento que será realizado no Parque do Trianon! É isso!

CAFÉ FILOSÓFICO NO TRIANON

Dia 8 de outubro (quinta-feira)

Das 13h às 14h30


"O Cinema e a Realidade Brasileira"


Palestrantes:

1 - Lilian Santiago
(Produtora e Cineasta, formada em História
pela USP, diretora dos documentários:
"Família Alcantara",
"Balé de Pé no Chão", entre outros.)


2 - Jeferson De
(Cineasta, formado pela Escola de Comunicações e
Artes - USP, diretor dos documentários:
"Carolina", "Narciso Rap" e do longa "Bróder".)



Apresentação musical:

Bonfim
(Violonista e professor, formado pelo
Conservatório Musical "Heitor Villa Lobos",
apresentou-se em festivais, shows e diversos
programas de TV)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite 2009 - 2ª Fase

Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite 2009 - 2ª Fase

Sábado, 19 de Setembro

É dia de vacinar contra a paralisia infantil.

A vacinação é gratuita.



A segunda fase da Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite (paralisia infantil) acontece no dia 19 de Setembro, sábado. Todas as crianças menores de cinco anos devem tomar a vacina, mesmo que estejam com a caderneta de vacinação em dia. A meta é imunizar, no mínimo, 95% da população alvo que, na capital, é de cerca de um milhão de crianças.

Os postos de vacinação, como unidades de saúde, escolas, igrejas, associações entre outros estarão em funcionamento das 8 às 17 horas. A relação dos locais de vacinação poderá ser consultada pela Central 156 ou pelo site www.prefeitura.sp.gov.br/covisa .

Rápida, segura e indolor, a vacina contra a paralisia infantil é aplicada por via oral. A criança toma apenas duas gotinhas, o que corresponde a uma dose.

Outras vacinas

A caderneta de saúde poderá ser atualizada durante a campanha, uma vez que outras vacinas serão aplicadas no sábado como a BCG (contra as formas graves da tuberculose), conta a Hepatite B, tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e hemófilo influenza tipo b).


O que é a Poliomielite

Conhecida popularmente como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença causada por vírus. É contagiosa e, na forma mais grave, pode deixar sequelas permanentes. A facilidade de movimentação das pessoas de um lugar para outro no mundo favorece a disseminação desse vírus, que pode ser reintroduzido em um país que já não apresente mais casos.

Campanhas - bloqueio contra a doença

Para impedir a presença da doença, é preciso criar um bloqueio por meio de campanhas de vacinação em massa da sua população alvo, além de altas coberturas vacinais de rotina. Por isso, mesmo a criança que esteja com a caderneta atualizada, deve tomar a vacina para a formação do bloqueio.

Doença sob controle

Há 20 anos não se registram casos de poliomielite no Brasil. No país, os últimos casos ocorreram no ano de 1989, nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, devido à realização de campanhas, adotadas a partir de 1980.


Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA)

Secretaria Municipal da Saúde (SMS)

Consumidores ajudarão a eleger o melhor pastel de feira da Cidade

Os cerca de 730 pasteleiros que trabalham nas feiras-livres da Capital poderão participar, a partir desta terça-feira (15), de um concurso que vai escolher o melhor pastel da cidade. A competição é uma iniciativa da Secretaria das Subprefeituras, por meio da Supervisão Geral de Abastecimento, em parceria com a SPTuris e o Sindicato dos Feirantes do Estado de São Paulo, com apoio da empresa Promoaction. Os 10 finalistas serão escolhidos pelos próprios consumidores.


Na primeira etapa da competição, classificatória, os pasteleiros serão divididos por zonas – Norte, Sul, Leste I, Leste II e Centro-Oeste. Cada concorrente terá uma urna colocada em sua barraca e os consumidores que experimentarem o pastel poderão dar notas, em fichas padronizadas. Entre os critérios utilizados para a avaliação estão a limpeza da barraca, o sabor, a não utilização de molhos em bisnaga, a organização e a higiene de todos os funcionários da barraca.


O prazo para devolução das urnas à organização é dia 5 de outubro na Praça Charles Miller das 9 às 15 horas. Os votos serão apurados pela equipe da Supervisão Geral de Abastecimento e os dois pasteleiros mais bem votados de cada região participarão da fase final, no dia 26 de outubro.


Os 10 finalistas se apresentarão na Praça Charles Miller, e a grande final terá uma comissão julgadora composta por sete juízes, ligados à área de gastronomia e declarados amantes dos tradicionais pastéis de feira. Os três primeiros colocados do concurso receberão prêmios em dinheiro.


Assessoria de Imprensa
Secretaria das Subprefeituras
Prefeitura de São Paulo

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Gerência da Paulista – Uma nova forma de zeladoria por Dilze Lima

Como Gerente de Cidade, especialista formada pela FAAP e com anos de experiência no setor público, não poderia deixar passar em branco essa nova experiência adotada pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo desde 2008, a chamada Gerência da Paulista, criada exclusivamente para cuidar e conservar a principal avenida da cidade e, também, da América Latina.

Para atender a suas finalidades, por meio de interatividade com os munícipes, foi criado o Blog Gerência da Paulista, unindo pessoas interessadas pelos mesmos assuntos e idéias, utilizando a internet como “um meio de comunicação democrático e de fácil acesso – para aproximar o público do cidadão paulistano, online, que mora, trabalha, anda, passeia e admira a Avenida Paulista”.

No Blog podem ser encontradas diversas informações e acompanhar as ações diárias, projetos que estão sendo desenvolvidos ou previstos para aquela região. Além do Blog, o Gerência da Paulista também está presente e muito atuante no Twitter: @GerentePaulista.

Esse é um serviço mais do que de utilidade pública, pois coloca o cidadão em contato direto com a administração municipal. Tanto pelo Blog como pelo Twitter, o cidadão manda suas críticas e sugestões e nunca deixa de ser atendido ou ver sua indagação respondida. É isso que tenho observado nas últimas semanas, nas quais me dediquei a acompanhar mais de perto esse trabalho.

Uma dessas contribuições de munícipes foi encaminhada por um grupo de alunos de jornalismo da PUC/SP – minha escola de formação. Trata-se de um vídeo sobre a avenida intitulado Faces da Avenida Paulista.

Não deixe de acompanhar essa iniciativa que, vitoriosa, espera-se seja expandida para outras regiões da cidade.

Texto gentilmente cedido por Dilze Lima - Paulistana da gema, jornalista (com diploma), administradora pública e advogada. Tenho paixão por esta cidade e me preocupo com o seu futuro e autora do blog http://coisasdesp.blogspot.com/

terça-feira, 1 de setembro de 2009

De bicicleta em São Paulo por João Lacerda

No dia primeiro de janeiro de 2008 parti do Rio de Janeiro com destino a minha nova cidade. Antes das 9 da manhã, já estava na orla da cidade maravilhosa, repleta de garis que ainda faziam a limpeza da festa da virada. A passagem de ônibus já estava comprada e foi só pedalar até a rodoviária e embarcar com bicicleta e tudo rumo a São Paulo. Por volta das 17h desembarquei no terminal tietê e de lá pedalei até a Avenida Nove de Julho onde fiquei hospedado.

São Paulo mostrou-se cinza na minha chegada e a melancolia do primeiro dia do ano parece que contagia um pouco as ruas, avenidas, até os prédios. A garoa só ajudou, mas não havia porque desanimar. Ao chegar na Avenida Tiradentes, o prédio do Banespa, a estação da Luz e depois um roteiro confuso em que acabei optando pela Avenida da Consolação por não ter encontrado o começo da Rua Augusta. Mesmo não sendo o ideal, o roteiro por grandes avenidas foi fácil para um ciclista já acostumado a pedalar no trânsito carioca.

Ao fim da subida da Consolação, a Praça do Ciclista. Não estava mais lá a placa improvisada que tinha ajudado o pessoal da Bicicletada a colocar em visita a São Paulo em julho de 2006. Ainda assim, estava em casa. Território conhecido. O stencil e a estátua de Francisco de Miranda não me deixavam esquecer que aquele pequeno pedaço na mais famosa avenida da cidade era cotidianamente tomado por ciclistas. Da Paulista até a Nove de Julho fui pela Augusta depois Oscar Freire.
Fiquei nas mais famosas para não errar o roteiro que tinha memorizado ainda no Rio de Janeiro.

Desde a visita em 2006 sempre percorri São Paulo pedalando. Certamente um importante motivo para aceitar a proposta de emprego e migrar para a cidade. Uma decisão difícil, mas que foi mais fácil em grande parte pela bicicleta e naturalmente por conta dos amigos ciclistas que já tinha na cidade.

Aquela história de que a bicicleta humaniza o espaço urbano creio que fui capaz de levar as últimas consequências. Sempre em duas rodas descobri aos poucos a maior metrópole do Brasil. Descobri que pelo labirinto dos casarões nos Jardins existem rotas maravilhosas para pedalar. Descobri que existe vida e alternativas além das grandes avenidas. Descobri acima de tudo que é possível a um carioca aprender a amar São Paulo por suas qualidades menos famosas. Pelo clima de cidade do interior que paira nas ruas mais tranquilas dentro dos bairros.

Até hoje sigo de bicicleta costurando e refazendo o mapa mental da cidade sempre descobrindo novas rotas, caminhos pelas bordas. Torcendo e lutando para que mais paulistanos descubram que qualquer cidade pode ser um pouco maravilhosa, basta escolher o único meio de transporte capaz de despertar em todos um certo amor pela cidade onde vivem.

Texto e fotos enviados por João Lacerda do twitter.com/transporteativo - nosso grande parceiro de twitter e de av. paulista. Valeu!
O blog: http://blog.ta.org.br/

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Em cinco minutos

Toda segunda-feira tem sido a mesma coisa: enfrentar o desafio de atravessar a zona sul de São Paulo. Para quem não mora na maior cidade do país pode achar que é exagero sair de uma ponta à outra apenas numa região da capital, mas não é. Saindo dos bairros que beiram Taboão da Serra, o destino é Ipiranga, quase Zona Leste. Mas no meio do caminho tem a Avenida Paulista. Tem a Avenida Paulista no meio do caminho.



E a alusão à poesia de Drummond não é para dizer que a Paulista é uma pedra. Mesmo porque o caminho é curto, quase cinco minutos. Não atrapalha em nada como a pedra de Carlos Drummond. Aliás, é um privilégio aquele curto percurso entre a Rua da Consolação e a Estação de metrô Consolação (e essa é pra quem acha que atravessar a zona sul é moleza. Imagine! Da rua da Consolação à Estação de metrô Consolação... cinco minutos!).



Primeira missão: esperar o farol para pedestres da Consolação ficar verde e torcer para que um ônibus não tranque a passagem em cima da faixa. Ao redor, um mar de pessoas querendo fazer exatamente a mesma coisa que você: atravessar a Consolação, ansiosos para chegar, para pisar, para ver a Paulista mais de perto. Do outro lado, mais um monte de gente que acabara de ter esse privilégio. Ao abrir o farol, começa uma dança sincronizada de quem vai e quem vem. É um ou outro que esbarra porque não ensaiou direito, ou porque está de olho no motoqueiro apressado, ou está ao celular, assim, distraído.



Segunda missão: passar ileso pelo corredor curto que começa nas obras do metrô (sim, terão mais estações) e vai até a primeira banca de jornais da avenida, que está em frente a um sebo. Estreito. Só que mais que estreito, convidativo para ficar ali, paradão em frente ao sebo, admirando obras e títulos de grandes escritores. Ou então para ficar ali, paradão em frente à banca, admirando obras e títulos dos maiores jornais do país, e muitos estrangeiros também. Mas a banda é entrosada. E mais uma vez é possível passar por ali sem arranhões. Pausa para a gafe. “Boa tarde”... “Boa tarde”... e descubro que respondi para alguém que não estava falando comigo. Mas tudo bem!



Terceira missão: chegar à estação Consolação do metrô sentido Alto do Ipiranga. Esse percurso é curioso. Percebi que dependendo do clima a dança é diferente. Se estiver sol, um clima agradável, as pessoas ocupam a larga calçada como quem quisesse ocupar os espaços vazios. Fica, como eu diria, distribuído de forma homogênea. Existe isso? É... ficam espalhados, separados. É bonito de ver! Agora, em dia de chuva, o pessoal se aglomera nas marquises das lojas e só arriscam sair da dança quem está com muita pressa ou quem precisa atravessar no próximo semáforo.



Quarta missão: entrar na estação. Sim, porque a tarefa não é das mais fáceis. A largura deve ser de dois metros mais ou menos. E aí entra você e mais uns 15. Só que além desses 16, outros 10 querem sair. A conta é mais ou menos essa mesmo! E não tem jeito. Dá-se aí a prova de que, quem anda pela Paulista é mesmo um dançarino digno de atuar em palcos da Broadway. Em fração de segundos, sem parar, todos entram e todos saem. O método pra esse sucesso é inexplicável. Habilidade com um pouco de impaciência, afinal, os empurrões são discretamente utilizados para essa tarefa.



Pronto! Missão cumprida. Quer dizer... missões cumpridas. Conte aí quantos minutos duraram essa leitura. Três? Dez? Bom...cada um lê no seu tempo né? Só que tudo isso aconteceu comigo em apenas cinco minutos.

Texto gentilmente escrito pelo jornalista e nosso seguidor Diego Viñas - twitter: @diegovinas
Valeu!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Paulista terá novo parque em 2 meses

Mário Covas/Villa Fortunata terá palco para música e quiosque de informações turísticas

As obras do novo parque na Avenida Paulista - uma praça, na verdade, com área verde de 5,4 mil metros quadrados, que deve servir como “espaço de contemplação” para fugir do movimento na via - já começaram e têm data para terminar, segundo a Secretaria de Coordenação das
Subprefeituras.
“Vamos trabalhar para inaugurar até 25 de setembro, começo da primavera, como quer o patrocinador (o Banco Itaú), mas é mais realista falarmos no início de outubro”, diz o secretário Andrea Matarazzo.
O valor da obra, R$ 700 mil, será custeado pela instituição, por termo de cooperação.
No novo parque, batizado Parque Municipal Mário Covas/Villa Fortunata, serão instalados 180 metros de passagem pergolada - “caminho” sombreado, coberto por trepadeiras -, bancos e mesas, quiosque de informações turísticas e um pequeno palco de 130 metros, que servirá para
exibições artísticas.
A área do parque é um terço da Praça da República, no centro, que tem 15 mil m2.O espaço também será destino de cinco esculturas de Galileo Emendabili, que pertenciam ao acervo do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, do Banco Santos, destinadas ao Município por determinação
judicial. E serão mantidas ali 20 árvores nativas da mata atlântica, tombadas pelo Conselho
Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp).
"Será um parque simples, um lugar para contemplação, bem aproveitado por quem trabalha na Paulista e sai para descansar na hora do almoço ou no fim da tarde e também nos fins de semana”, afirma o arquiteto responsável pelo projeto, André Graziano. As obras de preparação do terreno começaram há duas semanas. Como contrapartida ao investimento, o Itaú terá direito a colocar duas placas de propaganda institucional na área.
O nome do parque, motivo de polêmica desde a desapropriação do terreno, no ano passado, foi decidido na tentativa de apaziguar a classe artística paulistana, que pedia que o novo espaço se chamasse Parque Municipal René Thiollier - homenagem ao advogado e escritor paulistano, cuja
residência, conhecida como Villa Fortunata, ficava no terreno onde será instalado o espaço público. “Chegamos ao consenso de homenagear a Villa Fortunata para preservar a memória local”, diz Andrea Matarazzo.Para familiares de Thiollier - um dos mecenas da Semana de Arte de 1922 e ex-integrante da Academia Paulista de Letras -, porém, a tentativa de homenagem não é suficiente. “Nada contra o governador Covas, mas as duas personalidades não são ligadas, não há motivos para colocá-las lado a lado.
Aquele local foi a vida de René, é a ele que se deveria homenagear”, afirma o advogado Alexandre Thiollier Filho, neto do escritor. “Não vamos desistir. Há um projeto de mudança de nome na Câmara e temos confiança de que será decidido em favor da história da cidade; mesmo que seja em outro momento, em outra administração.”
matéria Jornal da Tarde - 24/08/09 Vitor Hugo Brandalise (vitor.brandalise@grupoestado.com.br )

domingo, 9 de agosto de 2009

Dias dos Pais

Coisas que só os pais e Carlos Drummond podem nos desejar.
Feliz dia aos pais!



"Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor

Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel...

E muito carinho meu."

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Piso Tátil - é preciso saber para informar

Piso Tátil é o piso diferenciado com textura e cor sempre em destaque com o piso que estiver ao redor. Deve ser perceptível por pessoas com deficiência visual e baixa visão.

É importante saber que o piso tátil tem a função de orientar pessoas com deficiência visual ou com baixa visão.



Pode parecer abstrato para as pessoas que enxergam, mas para o deficiente visual e a pessoa com baixa visão este piso é fundamental para dar autonomia e segurança no dia a dia!

Existem dois tipos de piso tátil: piso tátil de alerta e piso tátil direcional.


O piso tátil de alerta é conhecido popularmente como “piso de bolinha”.


Sua função, como o próprio nome já diz, é alertar. Por isso é instalado em início e término de escadas e rampas; em frente à porta de elevadores; em rampas de acesso às calçadas ou mesmo para alertar quanto a um obstáculo que o deficiente visual não consiga rastrear com a bengala.

A cor contrastante serve para auxiliar a pessoa que tem baixa visão.



A função do piso tátil direcional é direcionar e orientar o trajeto.

Em locais amplos onde não tem ponto de referência que seja detectado com a bengala, o piso tátil direcional serve como guia direcional, como mostra a foto abaixo.





O excesso deste piso ou a colocação em locais inadequados pode confundir e atrapalhar a locomoção.
Não há necessidade que todos saibam as características técnicas dos pisos táteis, porém é importante que todos saibam as suas funções básicas e a sua importância.

Quem quiser saber mais, basta consultar a Norma de Acessibilidade NBR 9050/2004 ou mesmo ficar mais atento quando caminhar pela cidade.


-- Thais Frota é arquiteta e faz parte da equipe da vereadora Mara Gabrilli
Arquitetura Acessível
http://taisfrota.wordpress.com/
twitter.com/acessibilidade

Fotos: Gerência da Paulista

domingo, 2 de agosto de 2009

Domingo é dia de História - vídeo

O Domingo é dia de História, desta semana, será diferente. Ao invés de um post um vídeo, enviado por um de nossos queridos seguidores – via Twitter – @pdmeletti

Pedro, que é estudante de Jornalismo, enviou um Curta-metragem jornalística que expõe as faces da Avenida Paulista, tradicional via paulistana. Ao fundo, som da música "Do it", de Lenine.
Veja o vídeo – clique aqui

Ótimo Domingo.
Um abraço,

Gerente Paulista

Quer contribuir como o Domingo é dia de História? Envie sua mensagem pelo Twitter no e-mail – gerenciapaulista@gmail.com
Valeu!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Reunião na Ilha Paulista

Moradores da região denominada Ilha Paulista - localizada no último quarteirão do lado ímpar da avenida Consolação - participaram na noite desta terça-feira (28/07) da terceira reunião com a equipe da Gerência da Paulista. O encontro é realizado no hall de entrada do Edifício Consolação.

Capitaneados pelos representantes Marcos e Mary, que realizaram o primeiro contato por e-mail com o Secretário de Coordenação das Subprefeituras, os moradores estão cada vez mais empenhados em revitalizar a área. O trabalho já rende frutos.

Os principais assuntos, apontados pela pesquisa realizada no site da futura Associação Amigos da Ilha, são:
moradores de rua - 13 (43%)
o tapume preto - 13 (43%)
sujeira, barulho e filas geradas pelas discotecas e bares noturnos - 19 (63%)
calçadas esburacadas - 3 (10%)
abandono da praça da lâmpada - 10 (33%)
falta de lixeiras adequadas - 5 (16%)

Em relação aos moradores de rua, a Gerência da Paulista realiza um trabalho em conjunto com a CGM. Neste mês, os trabalhos serão intensificados com a visita diária do Francisco Custódio, conhecido com Chicão, para garantir a limpeza do local.

A boa notícia da reunião ficou a cargo da retirada do tapume, localizado em frente a obra embargada da Igreja Renascer. Contatada pela Subprefeitura Sé, os responsáveis pela obra, tem como prazo, este final de semana, para alinhar o tapume aos prédios do quarteirão.

Sobre o barulho, gerado pelas discotecas e bares noturnos, foi informado que o PSIU compareceu ao local mas, não detectou nada. Posto isso, uma reunião dos representantes dos moradores com equipe do PSIU será marcada.

O Gerente da Paulista, Heitor Sertão, diante das demandas de segurança e iluminação, comprometeu-se em entrar em contato com ILUME.

terça-feira, 28 de julho de 2009

carros-fortes estacionados em cima do passeio

Uma das situações que chamam muita atenção na Avenida Paulista são os carros-fortes estacionados em cima do passeio.

Pensando nisso, em maio, nos reunimos com representantes dos principais Bancos do país, com a Febraban, CET e Guardiã da Paulista. Cada um expôs seu ponto de vista. Os representantes da CET discorreram sobre o projeto de reforma da calçada, chamando atenção para as baias, de carga e descarga, projetadas, também, para organizar o serviço realizado pelos carros-fortes.

Gerente e Guardiã da Avenida Paulista apontaram ser essencial sensibilizar e capacitar os motoristas destes carros. Pois, não é raro ao abordá-los sermos surpreendidos pela falta de informação. Muitos ignoravam a utilidade do piso tátil. Um curso para os motoristas de carros-fortes ficou acertado com o diretor de planejamento e educação no trânsito da CET.

Em resposta a um de nossos e-mails, técnicos da CET nos indicaram números bastante animadores:

"Em atenção à solicitação referente a fiscalização de estacionamento sobre passeio cometidas por motoristas dos carros-fortes na Av.Paulista, informamos que as equipes operacionais desta Companhia monitoram diariamente a via visando retirar interferências bem como efetuar fiscalização de trânsito, com o intuito de coibir o desrespeito à sinalização e ao Código de Trânsito Brasileiro, tendo atenção especial com relação à infrações cometidas por veículos que estacionam sobre o passeio.

Em consulta aos registros desta Companhia aferiu-se que durante os últimos três meses deste ano foram efetuadas 2289 autuações e 2188 remoções (o condutor retira o veículo com a chegada do agente) referentes ao estacionamento irregular nesta via, dentre as quais 557 autuações referem-se ao estacionamento irregular sobre passeio, fiscalização que envolveu todo tipo de usuário, incluindo os carros-fortes.
Ressaltamos, ainda, os contatos feitos com a FEBRABAN, com a participação dessa Gerência Paulista, no sentido de buscar soluções definitivas para o problema."

A questão está avançando bastante. Porém, para que esta cena seja apagada do nosso dia-a-dia é preciso estar atento. Agir, por exemplo, como @fngomes @ladyrasta @somonoise @lucaguedes @tonymarlon @mariorinaldi - que diariamente nos acionam e nos avisam de carros estacionados - faz com que a questão não caia no esquecimento. E, desta forma, somos cobrados e cobramos! Com a participação de todos a conquista é maior. Então, muito em breve, estacionar na calçada deixará de ser um hábito das empresas e motoristas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Semana passada, foi assim!

Vms verificar rt:@maragabrilli Quase cai da cadeira na entrada do Center 3(R.Luis Coelho).A calcada eh nova porem tem inclinacao alpinistica from web

rt @joseserra_ "Desconhecemos os desígnios do universo, mas sabemos que raciocinar com lucidez e agir com justiça é ajudar esses desígnios" from web

Sobre vandalismo na av.@riccardobenetti @gerentepaulista não é ódio são pessoas q/ tem algum ressentimento e descontam em qq coisa inanimada from web

@RicardoMeireles venha sim! vc verá uma melhor calçada! Precisamos zelar por ela..portanto..precisamos de todos..de olho nela! from web in reply to RicardoMeireles

http://twitpic.com/bpz8y - E um pouquinho de Bahia na Paulista. Mas, essa avenida é fogo! Tem de tudo para todos!rsrs #acessibilidade from TwitPic

http://twitpic.com/bpyjp - E por falar em acessibilidade, já avisei s Subprefeitura sobre esse buraco, causado pela forte chuva. from TwitPic

http://twitpic.com/bpxbr - A reforma da calçada, na altura do n°1001, ja está terminando.#acessibilidade from TwitPic

http://twitpic.com/bpwkr - Boa parte do vandalismo contra as lixeiras é realizado durante a madrugada.Bom,já solicitamos os resparos. from TwitPic

http://twitpic.com/bpvxz - Mas, incrível como o vandalismo contra as lixeiras é forte!Pq. tanto ódio!!?? from TwitPic

http://twitpic.com/bpv28 - Pessoal, acabei d voltar de uma caminhada pela Paulista. E como está bonita e agradavel de passear! from TwitPic

@jecasouza a idéia é multiplicar o modelo da calçada da av. Paulista p/ a cidade. Sec @andreamatarazzo e @maragabrilli pode comentar mais! from web in reply to jecasouza

Pessoal, Domingo é dia d história:Bonde Avenidas,o Camarão - por Turan Bei. No Blog http://gerenciadapaulista.b... Comentem! from web

Pessoal, bom di! Aqui na Paulista,o dia está mais branco.O q vale dizer q está um pouco mais quente !Q bom! Vou andar e volto curiosidades. from web

rt:Pammmmm andreamatarazzo @maragabrilli @gerentepaulista e @guardiapaulista também! RT @joserubens: av paulista acessível: parabéns kassab! from web

vale a pena ver de novo: http://twitpic.com/asdcn - Pai e filho pela Paulista. Afinal, o que são aqueles caminhos de bolinhas pela avenida? from web

@spmetropole Valeu pela indicação! Estamos sempre atentos a suas informações! from web in reply to spmetropole

SESC Av. PaulistaTÉCNICAS CIRCENSES: Diferentes estações explorando o universo do circo. 25 e 26/07 www.sescsp.org.br ( via @ vilamariana ) from web

rt @wfeldman @gerentepaulista Frio de rachar aqui na Paulista! @wfeldman de bater o queixo. Twitte! e seja bem vindo a nossa rede! from web

Como temos seguidores novos,sugiro o vídeo p/ q entendam melhor o trabalho desta Gerência. Urbano c/Renata Simões http://tinyurl.com/nu4pjw from web

http://twitpic.com/bhaq2 - Mudamos a legislação para forçar mais a manutenção das calçadas q estão ruins. Fizemos 400 km de calçadas (vi ...

domingo, 26 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Bonde Avenidas, o Camarão

por Turan Bei, no site São Paulo Minha Cidade

Está garoando, você está na dureza, não se chateie com a vida, por apenas Cr$0,50 embarque no bonde Avenidas e espante a tristeza! Bem que poderia ser um texto de um cartaz daqueles que havia nos bondes, que com o tempo a gente acabava decorando saltado e pulado. Não só eu, mas garanto que muita gente utilizava o bonde Avenidas como uma forma barata de lazer, principalmente naqueles dias noturnos com a famosa garoa paulistana.
O nome ecológico de Camarão vinha da cor vermelha, mas, pelo requinte que ele ostentava, poltronas de palhinha, encostos revestidos com tecidos brancos, tudo impecavelmente limpo, bem que poderia ser chamado de limusine. Quem operava o bonde era chamado de condutor ou motorneiro; na roleta, o cobrador.
Não converse com o condutor, Prevenir acidentes é o dever de todos, Facilite o troco, Não fume, eram orações que ninguém esquecia. As propagandas fixadas na parte alta das janelas ganharam fama e campeonatos de permanência, como a do Rhum Creosotado.

O trajeto da Praça João Mendes, junto à marquise de embarque, até a Praça do Correio, por muito tempo sem as marquises, seguia pela Avenida Liberdade, Rua Vergueiro, Rua Paraíso, Praça Oswaldo Cruz, Avenida Paulista, Rua da Consolação, Rua Maceió, Avenida Angélica, Avenida São João, Rua Capitão Salomão e Praça do Correio novamente.
O pedaço mais charmoso era o da Avenida Paulista, com aqueles palacetes e palácios. Só o do Conde Matarazzo ocupava um quarteirão inteiro, outro ocupava o quarteirão da Augusta com a Alameda Santos e Padre João Manoel, onde hoje está o Conjunto Nacional.
Entre os ícones da época que eram referências no trajeto, lembro dos prédios do Centro Professorado Paulista, do Clube Alepo, do Clube Homs, do Trianon e do Parque Siqueira Campos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Reparo na Paulista é cobrado via web

Zeladores virtuais usaram Twitter para apontar falhas em calçadas; Sabesp e Prefeitura firmaram acordo

Fernanda Aranda

A "geração Twitter" aprendeu a cuidar da cidade. Pelo menos em torno da Avenida Paulista, nasceu uma espécie de zeladores virtuais. Diariamente, são postados fotos, denúncias, puxões de orelha e elogios sobre a via e tudo é direcionado à administração local. Há dez dias, a patrulha computadorizada ficou sabendo sobre os "frutos" da fiscalização cibernética. Após debate com os "seguidores", a Prefeitura e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fizeram uma reunião e acordaram trocar pelo menos 24 metros da calçada mais famosa da capital paulista.

INTERNAUTA

A Gerência da Paulista - pasta criada há um ano pelo governo municipal só para gerir os 3 km da via - postou no microblog que teria uma reunião com a Sabesp para discutir "obras nas calçadas". Logo em seguida, internautas já postaram fotos de regiões na avenida que haviam sofrido interferências da companhia de saneamento e não tinham sido arrumadas de forma correta, o que compromete a acessibilidade e facilita acidentes de pedestres.

Isso acontece quando há um vazamento no esgoto, por exemplo, e a Sabesp precisa agir de forma emergencial. Um buraco na via é aberto e depois nem sempre o remendo deixa tudo no mesmo nível, cor e textura. O mesmo erro acaba sendo cometido por outras companhias que atuam no subsolo, como a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e a Eletropaulo.

"Fizemos a reunião e ficou acordado que a Sabesp trocaria 17 blocos (de 2 metros cada) da calçada", afirmou o gerente da Paulista, Heitor Sertão. "Eles (Sabesp) já fizeram um piloto, foi aprovado e as trocas devem começar já", completou. A Sabesp informou no sábado passado que já começaria as trocas - que devem ser feitas nos fins de semana. No total, devem ser três semanas para a finalização. O custo das substituições é de R$ 80 mil.

"Esses encontros com as companhias são de rotina e realizados com outros órgãos. Recentemente, fizemos com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), para evitar que os carros fortes parem na calçada, o que é proibido e danifica o piso." Esse apelo de Sertão também foi ecoado no Twitter. Segundos depois, um "zelador virtual" postava foto com o flagrante da infração.

A Gerência da Paulista mantém uma equipe só para atualizar as informações com os seguidores da via. E foi também graças à troca de posts que veio à tona o problema dos assaltantes que circulam de bicicleta na Paulista e levam celulares, Ipods e outros pertences de pedestres. "Em uma semana, recebemos 20 reclamações dessas pelo Twitter", comenta Sertão. O fato foi levado à polícia, que afirma ter reforçado as blitze no local. Uma reunião com o Comando da Polícia Militar local foi agendada para traçar novas estratégias de combate a esses pequenos furtos.

INOVAÇÃO

O secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, avalia que a nova febre da comunicação virtual aproximou o governo da população. Ele próprio passa horas respondendo a reivindicações e denúncias, de endereços onde faixas desafiam a Lei Cidade Limpa a pontos de lixo acumulado. "Há duas semanas, fizemos uma ?limpa? de carros abandonados na capital, só com informações repassadas pelo Twitter. Eu estou muito satisfeito com a nova ferramenta."

O Estado de São Paulo - Metrópole

segunda-feira, 20 de julho de 2009

É assim. E de verdade.

Quinta-feira última e o cenário é o ônibus Paraíso – Parque do Engenho.

Caminho Avenida Paulista. Meu amor.

Depois de noite mal dormida, o primeiro banco vazio era um de antes da catraca.

Claro, ali mesmo me sentei. Próximo ao Shopping Eldorado entra uma menina (eu tenho quase certeza que ela era uma princesa daquelas bem lindas e que gosta de disfarçar-se pra ver o que anda acontecendo no seu reino).

Entrou, e com o ônibus cheio, ofereci meu lugar. Sua mãe a pegou, a colocando no trono. Ops, no banco. Nem deu conversa pra ninguém. Encostei na porta dianteira, do outro lado do ônibus, bem longe dela. Séria. Séria. De repente, um restinho de olhar passou rápido por mim.

Pensei: opa.
Eu vi direito?
Ela olhou de novo.
Tentou disfarçar, mas nem deu tempo. E no canto da boca um sorriso bem do arteiro. E eu, entre jogadas de corpo de ônibus cheio, e desvios de puro reflexo da porta que não parava de abrir, pensei: é agora. Os olhares se intensificaram.
Os sorrisos também, praticamente num filme de Chaplin: tudo em silêncio em nossa relação.
De repente, a mãozinha acena para que eu atrevesse o ônibus.
Atravesso; pedido dela é uma ordem.
- Qual é o seu nome?
- Tony.
- Ah. Toony?
- Isso. E o seu?
- Maria Eduarda.
- Que lindo nome, Maria Eduarda.
- É. Eu sei.
- Quantos anos você tem?

Neste momento desaparece o som. Quem fala agora é a mão: quatro dedinhos convictamente estendidos. E me afasto. Volto pro meu lugar; longe. Sem som.
E as brincadeiras continuam. Ela e eu vivemos uma realidade que não é a mesma do restante do ônibus. Nela, eu sou motorista até mesmo sem colocar a mão no volante.

- Tony, deixa eu ver sua mão?
- Claro. Olha.
- Nossa. Sua mão parece de mulher. Olha a sua unha!
- Mas é bonita?
- É. Muito bonita.
- Então melhor assim, né?!
- É. Olha a minha.
- Linda também.
- É. Eu sei.

E tudo pára de novo. Cada um pro seu canto e vamos brincar de Chaplin; num silêncio cheio de coisas mágicas com somente ela eu entendemos. E ela ri muito.

De repente meu nariz imaginário cai. Procuro desesperado naquele chão sujo do ônibus e não o encontro. A minha cara de preocupação e choro encontra o rostinho da Maria Eduarda, também preocupado. Deve estar pensando ela: como este menino perde o nariz dele assim? No meio do ônibus? Que desastrado.

Passa um senhor de cabelo longo em minha frente e eu, claro, desconfio que ele pode ter achado meu nariz. Procuro até dentro em seus cabelos e nada. Ela, igual a mim, também começa a ficar preocupada. E o rostinho dela fica realmente.

Achei! Achei! Estava ali, perto da lixeira. Como é que eu não vi? Olho pra ela e está sorrindo lindamente, com cara de aliviada. Comemoro o meu achado. Tanto que meu nariz acaba escapando da minha mão e caindo nas dela. Que menina cuidadosa, segurou firme. E um lindo sorriso de quem acaba de salvar o mundo surge no seu rosto.

Peço que me jogue o nariz. Afinal de contas, é imoral ficar andando por aí sem nariz, não é verdade Wellington? Ela se prepara e joga o nariz.

- (em slow) Nããããão!

E lá se vai meu nariz de novo. Alguém muito distraído esqueceu a janela do ônibus aberta. De dentro do ônibus eu vi meu nariz pingando como bolinha de borracha no chão da Avenida Rebouças.

Olho e ela está com uma carinha de preocupação que mal cabe em seus quatro anos. Deve estar pensando: o que eu fiz com o nariz do Tony, meu Deus? Serei presa e castigada por isso. Como eu sou uma alma bondosa – além de muito vergonhosa para ficar lá nu de nariz imaginário – digo em silêncio que vou resolver. Alguém lá em cima ouve, e o ônibus pára em seguida para subida de um passageiro. Dou uma piscada pra ela. E enquanto o passageiro entra no ônibus, eu estico meu corpo pro lado de fora e...e...e...pego meu nariz! Volto eufórico, antes que a porta fechasse e eu perdesse também a parte de cima do corpo. Ela sorri aliviada! Um sorriso sincero e lindo! Era a segunda vez naquele mesmo dia que ela perdia uma coisa minha; meu nariz, eu consegui recuperar.

Ficamos intermináveis horas de segundos comemorando meu ato heróico. E o sorriso da Maria Eduarda mal cabia nela mesma. Até ameaçar uma dança de comemoração ela ameaçou, mas os buracos da Avenida Rebouças mostraram que precisamos repensar sobre cinto de segurança nos ônibus.

E as brincadeiras seguiram, Wellington. Quase todas em silêncio. Próximo à Avenida Paulista, ela se vira totalmente pra mim. Depois olha pra mãe e diz:

- ele é engraçado, né, Mãe?
- É, né?!
- É. Muito.

E assim, com espírito de quem vai contar o maior segredo do mundo, coloca as mãos em forma de concha. As alinha junto à boca. Assim, deve pensar ela, ninguém ouve o que vou dizer. Respira fundo. Olha pros lados. Olha pra mim. Com voz de sussuro, diz:

- Tony?
- O quê?
- Porque você não vira um palhaço?
- Virar um palhaço? Você acha que ia ser legal?
- Ia. Você é muito engraçado, sabia?
- Hum! Então eu vou virar um, tá?
- Tá.

As mãos se disfizeram do segredo. E o sorriso dela também por alguns instantes. Sua mãe a pegou, a descendo da cadeira. Pela porta dianteira, foram saindo. Maria Eduarda se virou. Me deu tchau. Com um sorriso lindo de quem aprontou uma daquelas.

- Dá tchau pro seu amigo, filha?
- Tchau, Tony.
- Tchau, Maria Eduarda. Foi um prazer te conhecer.
- Imagina. O prazer foi meu.

E foi se sumindo. Sumindo. E a Avenida Paulista, em meio ao caos, fez silêncio nascer. Somente para acompanhar esta história. Somente para acompanhar esta história.




Texto de Tony Marlon - Jornalista formado, Radialista apaixonado, sonhador inverterado.
"eu vou mudar o mundo brincando"

domingo, 19 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Casa Vogue

por Doris Day, no site São Paulo Minha Cidade

Em 1970 tive a oportunidade de conhecer a Casa Vogue, na Avenida Paulista. Meu irmão era o estilista da casa e eu, caipira do interior, fui convidada por ele para assistir um daqueles grandiosos desfiles de moda. Lembro como me senti constrangida no meio das dondocas da sociedade. Nunca havia assistido a um desfile de modas, muito menos visto, de perto, com manequins tão lindas e roupas deslumbrantes, a maioria adaptada à moda de Paris. Pesquisas rigorosas eram feitas em Nova Iorque e Paris, anualmente. A Casa Vogue ficava no Edifício Baronesa de Arary, na Avenida Paulista. Esse edifício com 556 apartamentos e que resiste até hoje, teve o seu período de glória na década de 1960, quando virou ponto de encontro da classe teatral e centro de difusão da alta moda, graças à Casa Vogue. A cobertura pertencia
ao casal Walmor Chagas e Cacilda Becker, que utilizava o salão de festas para saraus. Posteriormente, virou salão de debates sobre a censura imposta pelo regime militar. O pior ocorreu em 1993, quando o Departamento de Controle do Uso de Imóveis, Contru, interditou o edifício, alegando risco iminente de incêndio. A desocupação só foi evitada pela mobilização dos moradores, que reformaram as instalações elétricas.
A Casa Vogue também apresentava a moda para as filhas das madames e sua boutique se chamava Voguinho. Apesar de meu irmão ter trabalhado lá, nunca pude ter, sequer, uma peça, era tudo caríssimo, como a atual marca Daslu. Luís não foi um estilista famoso, mas era de um bom gosto e talento indescritíveis. Quem já usou roupas da TricotLã – Bonna – sabe a que me refiro. Saudades do meu irmão querido e dessa época tão feliz de nossas vidas!

sábado, 18 de julho de 2009

Matéria Multishow: o surgimento do Blog e Twitter da Paulista

Pessoal,

Tivemos o prazer de participar de um programa que é a cara dessa nova forma de zaladoria da av. Paulista, o Urbano da Multishow.

Nesta edição, Renata Simões conversou com o secretário das subprefeituras de São Paulo, Andrea Matarazzo e sua equipe sobre o surgimento do blog e twitter da av. Paulista. Convido vocês a assistirem e conhecerem um pouco mais do nosso dia-a-dia.

Um abraço,

Gerente Paulista



Para acompanhar o secretário no Twitter clique > @AndreaMatarazzo e para receber notícias on line sobre a Avenida Paulista, clique > @GerentePaulista

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Carro Forte parado na Calçada - Não pode!

O Fábio Gomes, nosso colaborador via Twitter, acaba de nos enviar estas fotos com o seguinte mensagem: "Reincidência: carro-forte sobre a calçada em frente ao Unibanco, no número 1000 da Paulista. Enviei fotos para seu e-mail."




Assim, que recebi acionei o Francisco - Chicão, que já estava na avenida, que foi até o local e entrou em contato com a CET.
Esta é a dinâmica e ai está a importância do cidadão internauta.
Valeu!

Para entrar em contato conosco:

e-mail:

heitorsertao@prefeitura.sp.gov.br
pmora@prefeitura.sp.gov.br
gerenciapaulista@gmail.com
Twitter/@gerentepaulista

domingo, 12 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Reminiscências da cidade grande

por Maria Cecília Alcântara e Silva, no site São Paulo Minha Cidade

Passei minha infância numa fazenda, eu era a mais velha de sete irmãos e minhas vindas para São Paulo se tornaram inesquecíveis porque, por serem raras, tinham um quê de espera, de ansiedade.
Na década de 1950, numa fazenda do interior, para se falar ao telefone era uma “áfrica”: logo cedo já se pedia à telefonista para fazer a ligação que ficaria pronta só na hora do jantar. Meus pais, muito moços e sociáveis, ficavam meio isolados, então, quando vínhamos para São Paulo, geralmente para os partos de minha mãe, era uma romaria de visitas, parentes, primos,
tios e tias que, por não termos o convívio, se tornaram muito mais importantes na minha memória afetiva.

Eu tenho nítida na minha memória a esquina da Alameda Jaú com a Rua Padre João Manoel, era a senha “chegamos”! A casa de meus avós era preparada para nos receber. Teve um ano que minha querida tia Regina desenhou com giz de cera a Branca de Neve e os sete anões na parede do quarto das crianças. Isso cinquenta anos antes de virar moda.
Me lembro nitidamente da casa enorme e cheia de roseiras do Horácio Sabino, onde mais tarde construíram o Conjunto Nacional. O mural de azulejos da Sabesp da Alameda Santos continua lá, no caminho para o Parque Trianon, aonde íamos todos os dias levados pelo Zé da Babá. Só que hoje parece tão mais perto... será que era por isso que minha avó dizia que
iríamos visitar nossos primos, os bichos preguiça? Que raiva que me dava ouvir isso de uma avó tão querida, a que me levava passear na Rua Augusta de tantas e tantas lembranças, que vão ficar para um outro dia, porque lembranças dessa cidade tão grande e fascinante tenho tantas e tantas que mal cabem dentro de mim.

terça-feira, 7 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Domingo é dia de história: Morei num dos primeiros edifícios da Paulista

por Jorge Behrens, no site São Paulo Minha Cidade

Quem passa na Avenida Paulista observa na esquina com a Alameda Joaquim Eugênio de Lima o Edifício Savoy, com suas janelas de vidro dourado espelhado. Poucos talvez saibam – ou ainda se lembram – que aquele prédio já foi residencial, dividido em três blocos de apartamentos que abrigaram famílias por mais de 25 anos.
Eu nasci na Pro Matre Paulista, prédio vizinho, em 6 de janeiro de 1972 e posso dizer que minha primeira casa foi o apartamento 33 do 9º andar do Edifício Lawisa que, na época, correspondia ao bloco central do prédio e que atualmente, é ocupado por um escritório de advocacia. Minha mãe contava que foi um dos primeiros edifícios da Avenida Paulista e das janelas do apartamento avistava-se até o Morumbi, sem obstáculos à frente.
Na década de 1960, o famoso estilista Denner montou seu atelier no andar térreo, na esquina da avenida. Hoje, está ali o McDonald’s! No apartamento 33, moraram meus avós paternos Hilda Hahnemann e Isaac Lippel, de 1954 ou 1956 até o mês de novembro de 1979. Foram uns dos primeiros moradores do recém-entregue edifício, propriedade de uma família abastada da cidade.
Curioso o fato do bloco da esquina da Paulista ser de apartamentos duplex, o que deveria ser um luxo para a época. Ainda é possível, para quem passa na avenida à noite, visualizar as escadas entre os andares, quando as luzes internas se acendem.
Eu vivi a fase decadente do edifício como residencial. Lembro quando criança de seu ar sombrio, do cheiro de mofo dos elevadores revestidos de madeira; também dos vitrais de pássaros que ornamentavam a entrada do bloco central. Havia uma piscina rodeada de uma pérgula, nos fundos, que deu lugar a um piso de garagem após a reforma.
Lembro-me, também, do seu Otacílio, zelador do prédio, o qual meus pais e avós consideravam amigo. Ele veio da Bahia no final da década de 1940 e trabalhou na construção do edifício. Terminada a obra, permaneceu como zelador.
Em 1978, os proprietários venderam o prédio para o Grupo Savoy. Os inquilinos tiveram que se mudar para que os apartamentos se tornassem escritórios. Meus avós foram os últimos a fazer a mudança e lembro-me com uma certa tristeza da saída. Mas o Otacílio continuou no prédio! Trabalha lá até hoje como zelador. Mais de cinqüenta anos vividos entre aquelas paredes.
Outra lembrança que tenho dessa época era a de um casarão, também na esquina da Paulista com Eugênio de Lima, que eu via da janela da sala da minha avó. Esse casarão tinha uma pequena torre, uma espécie de mirante; era branca e rodeada de jardins. Em 1982, ele foi demolido, mas houve resistência de um grupo preservacionista que abraçou a construção na tentativa de evitar a demolição. Em vão: restam hoje apenas as grades e os portões... O terreno deu lugar a um estacionamento.
Anos mais tarde, o mesmo ocorreu com a casa dos Matarazzo. E espero que o mesmo não ocorra com a Casa das Rosas, o casarão do McDonald’s, a casa 1919, a do Bank Boston e uma outra, de estilo moderno, entre a Rua Pamplona e a Alameda Casa Branca. Acho que já há prédios demais na Paulista. E pouca coisa para se lembrar...
Que tal alguém ir até o Savoy e pedir para o seu Otacílio contar a sua história e parte da história da avenida mais emblemática de São Paulo?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Resumo da semana

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) também atua na Fiscalização ao Comércio Irregular. Conheça mais sobre clicando aqui http://migre.me/3fke from web

@phfe vou me informar se já há algum programa nesta linha. te dou retorno ainda esta semana. Um abraço. from web in reply to phfe

http://twitpic.com/9aasz - Reparo da Sabesp sendo feito de acordo com portaria nº30, que dá diretrizes sobre reparos na calçada#acessibi ... from TwitPic

Pessoal, aproveitem o Sol e venham caminhar pela Paulista, está uma delicia. De quebra, visitem a Feira de Calçados, no Casarão, 1919. from web

Estou em uma lan house na Paulista. Toda vez que chega um cliente novo o sensor da porta toca Ben, MIchael Jackson #homenagem from web

@luddista vou fazer texto objetivo c/ as atribuições da GCM, inclusive a d coibir comércio irregular.Outros tb deverão ter duvidas.Obrigado from web in reply to luddista

Pessoal, essas são as ações da GCM. E vocês o que estão fazendo para coibir o comércio irregular na cidade? from web

279 apreensões foram feitas neste mês. São ações da GCM no combate ao comércio irregular de mercadorias roubadas e pirateadas na av.Paulista from web

Acabei de conversar c/ Inspetor Nilzo,Guarda Civil Municipal,responsável pela região da Av.Paulista sobre apreensões, no mês de Junho. from web

@Osternosouza tem total apoio! é isso q estamos tentando! Disseminar o conceito:o público não é só do Estado e Prefeitura é seu,cidadão, Tb! from web in reply to Osternosouza

@fngomes já repassei para o Chicão tomar providencias junto a CET. Muito obrigado. Continuo contando com suas twittadas! from web in reply to fngomes

Se for sair pela estação consolação, não se assuste c/ o nº de jovens q irá encontrar.Hoje,continua a 4ª edição da Semana dos Artistas 89 FM from web


@fngomes tem como me mandar as fotos? from web in reply to fngomes

@luddista ,muito obrigado! rt: @luddista Hay que elogiar: a maior parte dos carros fortes não estaciona mais sobre as calçadas da Paulista. from web

Feira de Calçados - Casarão, 1919 – de 03 a 13 de julho – 10 as 20hs – entrada franca – abertura e exposição do estilista Fernando Pires. from

domingo, 28 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Paixão na Paulista

por Goimar Dantas, no site São Paulo Minha Cidade

Era hora do rush em São Paulo.
E eu andava, assim, com meus dilemas.
Contra-fluxo de todo sistema,
arremedo de um bom cidadão.
Eram seis e trinta de um verão.
De um calor abafado e ardente.
E eu suava, ainda inocente
ante tudo que iria viver.
De repente, me vi ofuscado.
Pela bela de jeito agitado,
que surgiu em meio à multidão.
Emanava um calor,
uma chama,
um desejo,
uma estranha doçura...
Luz del Fuego no meio da rua!
Carceragem com um rosto solar.
E eu freei o meu passo apressado.
Cavalo xucro preso por um laço!
Fera vencida em tourada de Espanha!
Senti no peito o varar de uma espada,
de uma lança feroz que transpassa
e ainda zonzo voltei meu olhar,
à procura do rosto solar.
Para mim era puro poema,
feito a moça do sol de Ipanema.
Visão semelhante à do mar.
Bem depressa tratei de segui-la,
mas o fim da avenida surgia.
Feito emblema,
enigma,
signo:
Uma esfinge que vem devorar!
E eu sozinho enfrentando o feitiço,
que era o viço da dama ao andar.
Mas o rush em São Paulo
é uma dança.
Um bailado,
um forró animado,
onde todos terminam sozinhos(!)
Festa estranha demais de entender.
Procurei-a por todos os lados
(como bicho de faro apurado).
Mas a moça já tinha sumido,
se esquivado sem deixar vestígio.
Ah! São Paulo de amores perdidos!
Dessa graça do encanto instantâneo.
Da paixão que se acha e se perde
no abrir e fechar dos sinais.
No metrô que prescinde do cais,
no olhar sedutor que se lança
nos cinemas e bares, boates.
Nos nasceres de sóis escarlates.
Sentimento rompendo o concreto,
coração no compasso do verso.
Betoneira da selva de pedra.
Com a qual eu misturo essas cenas.
Para erguer edifícios-fonemas.
E chegar ao meu céu... Com poemas.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Avenida Paulista terá novas placas de identificação e floreiras

Neste segundo semestre, a Avenida Paulista ganhará um novo tipo de dispositivo visual que a tornará ainda mais acessível: cerca de 70 gradis com placas de identificação, com os nomes das ruas, em cada uma das esquinas da via. As placas ainda terão sinalização em braile. Além disso, até o final do ano a avenida também ficará mais bonita, com a ampliação das floreiras, que ocuparão toda a extensão do canteiro central.


Nos próximos dias, a Subprefeitura Sé vai lançar a licitação para a instalação dos equipamentos de identificação. Os novos gradis, iguais aos existentes atualmente para ordenação da travessia de pedestres, terão 90 cm de altura – o mesmo tamanho dos atuais. Já as placas com os nomes das ruas terão 30 centímetros de altura e 90 centímetros de comprimento e serão feitas de chapa de aço, permitindo que os pedestres e motoristas vejam, com muito mais facilidade, as travessas da Paulista – veja imagem anexa. Outra novidade nessa nova forma de comunicação é a sinalização em braile, na própria placa, que servirá para as pessoas com deficiência visual terem uma orientação mais segura e rápida.

“Estamos transformando a Avenida Paulista em um modelo para a cidade. Após a reforma do piso, ela já estava limpa e totalmente acessível, livre de obstáculos que impedem o deslocamento de pessoas com dificuldade de locomoção”, informa o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo.

Até o final do ano, a avenida deve receber o início das obras de ampliação das floreiras. A via, que atualmente tem 480 metros ajardinados, passará a ter 1.300 metros após as obras – veja imagem anexa. As floreiras ocuparão toda a extensão do canteiro central, exceto nas travessias de pedestres e em áreas de respiro do Metrô. As novas jardineiras receberão plantio de grama amendoim e moréias amarelas, espécie que floresce no verão, o que fará com que a avenida esteja sempre florida, já que as azaléias plantadas nos canteiros existentes desabrocham no inverno. A licitação para as intervenções deve ser lançada em 60 dias e o custo estimado da obra é de R$ 800 mil.

Sobre a revitalização da Avenida Paulista

A Avenida Paulista teve seu piso inteiramente trocado após a reforma finalizada em meados de 2008. Seus cerca de 55 mil metros quadrados de calçamento receberam placas de concreto moldado in loco com juntas de dilatação. Além do novo piso, cerca de 200 rampas de acessibilidade foram colocadas na via.
Outras melhorias também foram realizadas em 2008, como o recapeamento da avenida e a instalação de 194 lixeiras de concreto, mais resistentes que as de plástico, o que dificulta a ação de vândalos.

No mesmo ano, o secretário Andrea Matarazzo criou a gerência da Paulista, órgão que tem a missão de acompanhar de perto o dia-a-dia da avenida, observando toda a movimentação e coibindo as irregularidades, incluindo serviços de manutenção feitos sem autorização por concessionárias ou a venda de produtos por ambulantes, prática que é proibida no local.

Em maio deste ano, uma parceria entre a secretaria e o gabinete da vereadora Mara Gabrilli viabilizou a atuação da “guardiã da Paulista”, cargo que é ocupado por Julie Nakayama. Ela é cadeirante e atua ligada diretamente à gerência, circulando durante o dia pela via em busca de irregularidades. Todas as ocorrências são passadas para a gerência para que sejam tomadas as providências necessárias.

texto:Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

domingo, 21 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Ah! Os cines Bristol e Liberty

por Luiz Saidenberg, no site São Paulo Minha Cidade

Vindo mais para o presente, ou um passado menos remoto, eu adorava os cines Bristol e Liberty, do Center 3. Local que já teve um papel romântico e importante na minha vida... Não eram considerados cines de rua, nem de bairro, já que a Paulista se consagrava como um dos eixos centrais da cidade.
E os dois cines eram “la créme de la créme”, em conforto e decoração de bom gosto, mas com temas bem diversos. O Bristol, tinha uma decoração sóbria, com portais Tudor, escadarias em sólida madeira escura, com uma armadura prateada, e vitrais coloridos, em contraste, como numa abadia inglesa. Mesmo os banheiros tinham placas coloridas, com vitrais de dama e cavaleiro medieval.
Já o Liberty, que se refere à fase “Art Nouveau”, tinha vitrais florais com galhos artisticamente retorcidos, uma escada em tons de azul turquesa patinado e luminárias que remetiam a Lalique e Tiffany. Sem exageros, mas tudo muito agradável ao olhar. Entrar ali era como cruzar os portais de uma estação de metrô, no centro de Paris.
Alie-se tudo isto a uma programação de primeira. Depois do finado Santa Cecília, o Bristol e o Liberty tornaram-se meus cines prediletos.
Mas, a cidade não pára, e coisas relativamente simples e artesanais saem de moda para dar lugar a megacinemas, megateatros, megaespetáculos, megamanifestações. Qualquer coisa vira mega, perigando escapar ao controle, a qualquer instante. Logo soube que um incêndio havia destruído
uma parte do Center 3, e um dos meus cinemas ficou fora de uso durante um bom tempo. Creio que depois disso, jamais voltou a ser a mesma coisa.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Calçada não é estacionamento!

Durante nossa vistoria verificamos que os reparos solicitados às concessionárias CET e Telecomunicações foram atendidas. Neste caso, o reparo consiste em substituir as tampas de fibra, danificadas por ação do tempo, vandalismo e, principalmente, por carros e caminhões que estacionam em cima da calçada.

Estacionam na calçada? Após a reforma e em cima da do piso tátil (sinalização para deficientes visuais)!! Parece estranho, não é?




Mas, isso ocorria muito. Hoje, podemos dizer que 95% dos carros fortes e carros de concessionárias não fazem mais isso. Essa conquista é fruto de um trabalho de conscientização junto às empresas de transporte de valores, a Febraban e concessionárias, em conjunto com a CET. Isso começou com o João Maradei, o primeiro Gerente da Paulista, assim que as obras de reforma das calçadas terminaram.


Nestes últimos meses, além de retomarmos estas conversas tivemos a atuação fundamental da Salete, do Chicão, nosso incansável zelador presente todo tempo na avenida, e da Julie, nossa guardiã da acessibilidade.


Porém, para conseguirmos fazer disso um hábito é preciso ficar de olho. Para isso, contamos com todos vocês que transitam sempre por aqui.

Perceberam que eu não citei a Sabesp? Ela também é uma concessionária e é responsável pela maioria das intervenções nas calçadas. Para fazer os reparos muitas vezes suas equipes precisam muito mais do que substituir a tampa. Com isso, acabam danificando a placa que compõe o passeio. Para que a calçada não vire uma colcha de retalhos, o Secretário de Coordenação das Subprefeituras publicou a Portaria n° 30, que estabelece o passo a passo para reformas desta natureza.


Atualmente, não há nenhuma intervenção a ser feita. Porém, doze reparos realizados não estão dentro dos padrões da portaria. Conversamos com o superintendente da Sabesp e eles estão organizando as equipes para refazer o que não está dentro do padrão. Logo logo teremos novidades sobre este assunto.


Hora do Intervalo - Na garupa da Paulista

Na garupa da Paulista

A Paulista é um cenário. Dependendo do dia e da ocasião, pode ser um cenário de filme futurista, palco de manifestações, espaço para negociações, mas é principalmente um lugar com vida, onde moram, trabalham, se divertem e passam milhões de pessoas.

Uma delas sou eu. Eu trabalho em um dos maiores prédios da Paulista. No décimo sexto andar. Uma beleza de vista. Daqui dá para ver uma boa parte da cidade, através das cortinas, quando dá tempo, claro, afinal, vida de paulista é sempre uma correria.

Daqui dá para ver tudo lá embaixo. As ruas, os prédios, as pessoas, os carros... Aliás, é carro demais!!! O trânsito... Uma das piores coisas da cidade de São Paulo, e como não poderia deixar de ser, da Paulista (da gema) também.

Utilizei a bicicleta como meio de transporte durante anos, andando 20, 30 km por dia. De casa para o trabalho e do trabalho para casa. De vez em quando para um boteco qualquer também.
Sempre fiz isso feliz da vida, por questões de economia de tempo e de grana, e também por convicção ideológica.

Quando vim trabalhar na Paulista, a idéia era manter esse hábito. Mas não foi o que aconteceu. Aliadas a um acidente (que não aconteceu na Paulista, mas me fez parar no Hospital das Clínicas com um ferimento na cabeça), as dificuldades encontradas para continuar utilizando minha bike diariamente foram me desmotivando. Hoje venho trabalhar de ônibus.

A Paulista não é muito gentil com o ciclista, como sabemos (vide acidente no ano passado - http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/01/437827.shtml). Apesar de ser o local escolhido para as manifestações da Bicicletada (http://www.bicicletada.org), tanto a mensal como a anual, conhecida como o Dia Mundial sem Carro na Cidade, a Paulista pode ser uma das vias mais perigosas na cidade para um ciclista. A avenida é lotada e apertada, e as calçadas são tão selvagens quanto. Sobra para o ciclista circular... Circular aonde? Circular nada. Resta ao ciclista não circular. Uma pena, um desperdício, uma injustiça.

Além de todas as questões de política pública que envolvem o fomento à utilização da bicicleta como meio de transporte, a bicicleta cria uma cidade mais humana, onde o contato com o mundo exterior ACONTECE.

Eu até acho que aquela música do Gonzagão poderia também se aplicar ao ciclista:

”Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui, pra mode vê
O cristão tem que andá a pé”

Texto: Mariana Rillo - designer, formada em Comunicação Social com habilitação em RTV, pela ECA-USP, e pós-graduada em mídias interativas no Senac.

Hoje - 16/06

Dia de andar pela avenida e verificar se os serviços solicitados já foram feitos.Balanço no final do dia no blog. Não deixem de acompanhar!

Hora do Intervalo no Blog da Gerência

Para que nosso blog não fique ocioso enquanto vistoriamos a avenida ou estamos em alguma reunião discutindo soluções e melhorias, convidamos pessoas que como nós vivem a Paulista, para escrever e contribuir na construção deste espaço.

Participarão desta experiência alguns seguidores do Twitter que se manifestaram e deixarão aqui algumas impressões sobre a Paulista.

Muita coisa legal vai ser publicada. Confira e deixe a sua opinião!

Abraço,

Equipe da Gerência da Paulista

domingo, 14 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Folia na Avenida Paulista

por Sylvio Neves da Rocha, no site São Paulo Minha Cidade

Nasci em São Paulo em 1928, no bairro Indianópolis, à Alameda Tapuias, e no mesmo ano fomos morar na Avenida Doutor Arnaldo, 1532, no Sumaré, na casa que meu pai construiu e que ainda existe. Tenho boa memória quanto às passagens da minha infância. Lembro-me que em 1933 ou 34, numa tarde de domingo, meu pai nos levou à Avenida Paulista para que fossemos (eu, irmã e irmão) provar Toddy, que era a novidade mais recente em São Paulo. Naquela época não havia bares e nem lanchonetes, por isso instalaram um balcão na calçada e ali preparavam e serviam o delicioso Toddy, que era procurado por muita gente.
A Avenida Paulista, como hoje, era palco de grandes acontecimentos e quem viveu durante as décadas de 1930 a 50, deve lembrar do corso que se realizava durante o carnaval. Os bailes em salões ainda não eram populares e a folia se restringia às ruas, especialmente na Avenida Paulista. A maior parte dos automóveis daquela época eram sem capota, conversíveis, o que
facilitava a alegria.
Na ocasião, o volume de confetes e serpentinas jogados à rua era tão grande que dificultava o tráfego e os automóveis eram obrigados a parar para que os garis fizessem a limpeza.
Quase todos usavam fantasias, máscaras, faces pintadas e a alegria era contagiante. Os automóveis paravam para que os foliões pudessem brincar entre si, dançando, pulando e cantando. Tudo era realizado dentro do maior respeito, mesmo porque os que participavam dessa comemoração possuíam automóvel e eram considerados a “elite” paulistana. A maior concentração era realizada no domingo de carnaval.
É uma pena que a juventude de hoje não possa ter idéia do que foi a vida de seus pais e avós para seguirem o exemplo, mas é a evolução dos tempos e a nós compete aceitar. Poder recordar já é uma dádiva.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

13º Parada do Orgulho LGBT

Em sua 13 edição Parada exige mais cidadania sem Homofobia

No dia 14 de Junho, a Parada do Orgulho LGBT, chega a sua 13 edição em São Paulo.

A maior parada do mundo, coloca na avenida paulista o tema “Sem Homofobia, Mais cidadania” , para discutir o fim da perseguição a homossexuais. É de fato uma contradição: O país que faz realizar a maior manifestação homossexual do mundo, também é o país que mais mata e persegue pessoas pela sua identidade sexual e onde não há legislação que proteja contra a homofobia.

A concentração que começará às 10h continua em frente ao Masp, mas na pista contrária, já diante do Trianon. É que com as obras da Linha Amarela do Metrô, entre a Paulista e a rua da Consolação, o percurso da manifestação será feito na “contramão” para que os trios possam contornar a obra e pegar a faixa direita da Consolação. A saída será ao meio dia. O caminho será o mesmo dos anos anteriores, com dispersão prevista para acontecer às 18 horas na Praça Roosevelt.

A exemplo do ano passado espera-se a participação de cerca de 3,5 milhões de pessoas. Ao término da Parada, a cidade de São Paulo estará cerca de R$ 180 milhões mais rica.

Este é o investimento médio que as pessoas esperadas no evento devem deixar na cidade. A previsão e que a cidade receba mais de 400 mil visitantes, 5% deles provenientes do exterior.

A Associação da Parada do Orgulho LGBT irá investir cerca de R$ 760 mil, no evento. A Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria de Participação e Parceria irá destinar outros R$ 550 mil. O montante investido pela Administração Pública será utilizado, sobretudo, em infraestrutura.

Serão instalados neste ano 900 banheiros químicos e a saúde recebeu uma atenção especial. Serão instalados três postos médicos: um em frente ao MASP, com 50 leitos; um em frente ao Cemitério da Consolação, com 40 leitos; e outro na Praça Roosevelt, também com 50 leitos. Os pontos médicos, com 140 leitos contarão com equipamentos de mini-hospitais. São 10 ambulâncias UTIs e 16 ambulâncias de remoção. Para a segurança serão 1.200 policiais militares, além de 420 seguranças.

Uma equipe de 120 funcionários públicos também estarão no auxilio do evento trabalhando voluntariamente. Eles irão atuar na parte de organização, na campanha contra a homofobia, distribuição de materiais e nos eventos paralelos. Vale ressaltar que toda a Av. Paulista será gradeada, inclusive nas áreas dos Metrôs Consolação e Trianon, que não estarão em funcionamento nos períodos das 12h às 18h.

Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Parque Trianon acolhe a chegada do inverno com trilha noturna

O programa Trilhas Urbanas promove em 21 de junho, domingo, a atividade Trilha das Estações:

Bem-Vindo ao inverno, Trianon! A trilha gratuita começa a partir das 18h, e para participar basta dirigir-se ao Portão 4 do Parque Trianon.

Quem quiser conhecer um pouco mais da história, da fauna e da flora do parque Tenente Siqueira Campos (Trianon) terá a oportunidade de participar de uma trilha monitorada neste mês em que se comemora o meio ambiente.

Desenvolvido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, o programa Trilhas Urbanas promove no dia 21 de junho, domingo, a atividade Trilha das Estações: Bem-Vindo ao inverno, Trianon!

Aberta ao público, a trilha é noturna, a partir das 18h, e homenageia a chegada do inverno. A caminhada é leve, em meio às várias espécies de árvores remanescentes de Mata Atlântica em pleno coração da avenida Paulista.

O evento é gratuito e para participar dele basta dirigir-se ao Portão 4 do Parque Trianon, às 18h. Trianon Criado em abril de 1892, o parque Trianon tem 47.132 m² e sua história vincula-se à criação da avenida Paulista e à modernização e urbanização da Cidade.

Em sua área são encontradas espécies nativas como pau-brasil, pau-ferro, jequitibá, embaúba, castanha-do-maranhão, paineira, canela, sapucaia, sibipiruna, jerivá, chichá, além de espécies exóticas provenientes de outros países como figueira, espatódea, chorão, tamareira e seafórtia.

A vegetação atrai aves como gavião-carijó, quiriri, periquito-rico, tesourão e cambacica.

Trilhas Urbanas

O programa oferece oportunidade de conhecer e interagir com espaços públicos da Cidade por meio de trilhas interpretativas realizadas nos parques municipais. Estratégia usada em educação ambiental, a trilha interpretativa é uma prática cuja finalidade é o desenvolvimento educacional do ser humano que, durante determinado percurso, interage em diferentes escalas com o meio natural ou construído. Ele promove, ainda, a interação entre o homem e o meio ambiente a partir de uma metodologia interdisciplinar que, articulando diversas áreas do conhecimento, enseja abordagens transversais da temática ambiental.

Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo

domingo, 7 de junho de 2009

Domingo é dia de história: Meus cinemas favoritos

Por Doris Day, no site São Paulo Minha Cidade

Sempre fui fã de carteirinha, e mesmo sem ela, de cinema.
Lembro-me do meu primeiro filme O maior espetáculo da Terra. O cinema estava lotado e papai me carregou no colo, uma boa parte do filme. Eu devia ter uns 5 anos. O primeiro filme a gente nunca esquece...
Mudei para São Paulo em 1967, e nessa época costumava ir aos cinemas do Centro: Olido, Marabá, Ipiranga, Metro, Marrocos, Cine Paissandu, ih, minha memória está falhando... era um que tocava piano antes da exibição do filme. Bom, anos depois, comecei a freqüentar os cines da Paulista: Top Cine, Gazeta, Gazetão e o Gazetinha, que era o meu preferido. Foi lá que assisti a um filme belíssimo Um homem e uma mulher. Adorava esse cinema pequeno, aconchegante, e enfrentava filas homéricas por ele. Depois, tinha o Astor, o Bristol e o Liberty, esses dois últimos eram luxuosos, de um conforto ímpar.
Na Consolação, freqüentava o Cine Belas Artes, e na Augusta, costumava ir em dois cinemas, um numa galeria e outro que passava filmes nacionais. Não me lembro do nome deles.

Na Avenida São João havia outro cinema, que também não me lembro do nome, cuja platéia era uma arena. Você podia assistir ao filme em qualquer poltrona, havia sempre uma boa visão da tela.