Gerência da Paulista - Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

Gerente e equipe,da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, exclusivos para cuidar e conservar a principal avenida da América Latina.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Em cinco minutos

Toda segunda-feira tem sido a mesma coisa: enfrentar o desafio de atravessar a zona sul de São Paulo. Para quem não mora na maior cidade do país pode achar que é exagero sair de uma ponta à outra apenas numa região da capital, mas não é. Saindo dos bairros que beiram Taboão da Serra, o destino é Ipiranga, quase Zona Leste. Mas no meio do caminho tem a Avenida Paulista. Tem a Avenida Paulista no meio do caminho.



E a alusão à poesia de Drummond não é para dizer que a Paulista é uma pedra. Mesmo porque o caminho é curto, quase cinco minutos. Não atrapalha em nada como a pedra de Carlos Drummond. Aliás, é um privilégio aquele curto percurso entre a Rua da Consolação e a Estação de metrô Consolação (e essa é pra quem acha que atravessar a zona sul é moleza. Imagine! Da rua da Consolação à Estação de metrô Consolação... cinco minutos!).



Primeira missão: esperar o farol para pedestres da Consolação ficar verde e torcer para que um ônibus não tranque a passagem em cima da faixa. Ao redor, um mar de pessoas querendo fazer exatamente a mesma coisa que você: atravessar a Consolação, ansiosos para chegar, para pisar, para ver a Paulista mais de perto. Do outro lado, mais um monte de gente que acabara de ter esse privilégio. Ao abrir o farol, começa uma dança sincronizada de quem vai e quem vem. É um ou outro que esbarra porque não ensaiou direito, ou porque está de olho no motoqueiro apressado, ou está ao celular, assim, distraído.



Segunda missão: passar ileso pelo corredor curto que começa nas obras do metrô (sim, terão mais estações) e vai até a primeira banca de jornais da avenida, que está em frente a um sebo. Estreito. Só que mais que estreito, convidativo para ficar ali, paradão em frente ao sebo, admirando obras e títulos de grandes escritores. Ou então para ficar ali, paradão em frente à banca, admirando obras e títulos dos maiores jornais do país, e muitos estrangeiros também. Mas a banda é entrosada. E mais uma vez é possível passar por ali sem arranhões. Pausa para a gafe. “Boa tarde”... “Boa tarde”... e descubro que respondi para alguém que não estava falando comigo. Mas tudo bem!



Terceira missão: chegar à estação Consolação do metrô sentido Alto do Ipiranga. Esse percurso é curioso. Percebi que dependendo do clima a dança é diferente. Se estiver sol, um clima agradável, as pessoas ocupam a larga calçada como quem quisesse ocupar os espaços vazios. Fica, como eu diria, distribuído de forma homogênea. Existe isso? É... ficam espalhados, separados. É bonito de ver! Agora, em dia de chuva, o pessoal se aglomera nas marquises das lojas e só arriscam sair da dança quem está com muita pressa ou quem precisa atravessar no próximo semáforo.



Quarta missão: entrar na estação. Sim, porque a tarefa não é das mais fáceis. A largura deve ser de dois metros mais ou menos. E aí entra você e mais uns 15. Só que além desses 16, outros 10 querem sair. A conta é mais ou menos essa mesmo! E não tem jeito. Dá-se aí a prova de que, quem anda pela Paulista é mesmo um dançarino digno de atuar em palcos da Broadway. Em fração de segundos, sem parar, todos entram e todos saem. O método pra esse sucesso é inexplicável. Habilidade com um pouco de impaciência, afinal, os empurrões são discretamente utilizados para essa tarefa.



Pronto! Missão cumprida. Quer dizer... missões cumpridas. Conte aí quantos minutos duraram essa leitura. Três? Dez? Bom...cada um lê no seu tempo né? Só que tudo isso aconteceu comigo em apenas cinco minutos.

Texto gentilmente escrito pelo jornalista e nosso seguidor Diego Viñas - twitter: @diegovinas
Valeu!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Paulista terá novo parque em 2 meses

Mário Covas/Villa Fortunata terá palco para música e quiosque de informações turísticas

As obras do novo parque na Avenida Paulista - uma praça, na verdade, com área verde de 5,4 mil metros quadrados, que deve servir como “espaço de contemplação” para fugir do movimento na via - já começaram e têm data para terminar, segundo a Secretaria de Coordenação das
Subprefeituras.
“Vamos trabalhar para inaugurar até 25 de setembro, começo da primavera, como quer o patrocinador (o Banco Itaú), mas é mais realista falarmos no início de outubro”, diz o secretário Andrea Matarazzo.
O valor da obra, R$ 700 mil, será custeado pela instituição, por termo de cooperação.
No novo parque, batizado Parque Municipal Mário Covas/Villa Fortunata, serão instalados 180 metros de passagem pergolada - “caminho” sombreado, coberto por trepadeiras -, bancos e mesas, quiosque de informações turísticas e um pequeno palco de 130 metros, que servirá para
exibições artísticas.
A área do parque é um terço da Praça da República, no centro, que tem 15 mil m2.O espaço também será destino de cinco esculturas de Galileo Emendabili, que pertenciam ao acervo do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, do Banco Santos, destinadas ao Município por determinação
judicial. E serão mantidas ali 20 árvores nativas da mata atlântica, tombadas pelo Conselho
Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp).
"Será um parque simples, um lugar para contemplação, bem aproveitado por quem trabalha na Paulista e sai para descansar na hora do almoço ou no fim da tarde e também nos fins de semana”, afirma o arquiteto responsável pelo projeto, André Graziano. As obras de preparação do terreno começaram há duas semanas. Como contrapartida ao investimento, o Itaú terá direito a colocar duas placas de propaganda institucional na área.
O nome do parque, motivo de polêmica desde a desapropriação do terreno, no ano passado, foi decidido na tentativa de apaziguar a classe artística paulistana, que pedia que o novo espaço se chamasse Parque Municipal René Thiollier - homenagem ao advogado e escritor paulistano, cuja
residência, conhecida como Villa Fortunata, ficava no terreno onde será instalado o espaço público. “Chegamos ao consenso de homenagear a Villa Fortunata para preservar a memória local”, diz Andrea Matarazzo.Para familiares de Thiollier - um dos mecenas da Semana de Arte de 1922 e ex-integrante da Academia Paulista de Letras -, porém, a tentativa de homenagem não é suficiente. “Nada contra o governador Covas, mas as duas personalidades não são ligadas, não há motivos para colocá-las lado a lado.
Aquele local foi a vida de René, é a ele que se deveria homenagear”, afirma o advogado Alexandre Thiollier Filho, neto do escritor. “Não vamos desistir. Há um projeto de mudança de nome na Câmara e temos confiança de que será decidido em favor da história da cidade; mesmo que seja em outro momento, em outra administração.”
matéria Jornal da Tarde - 24/08/09 Vitor Hugo Brandalise (vitor.brandalise@grupoestado.com.br )

domingo, 9 de agosto de 2009

Dias dos Pais

Coisas que só os pais e Carlos Drummond podem nos desejar.
Feliz dia aos pais!



"Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor

Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel...

E muito carinho meu."

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Piso Tátil - é preciso saber para informar

Piso Tátil é o piso diferenciado com textura e cor sempre em destaque com o piso que estiver ao redor. Deve ser perceptível por pessoas com deficiência visual e baixa visão.

É importante saber que o piso tátil tem a função de orientar pessoas com deficiência visual ou com baixa visão.



Pode parecer abstrato para as pessoas que enxergam, mas para o deficiente visual e a pessoa com baixa visão este piso é fundamental para dar autonomia e segurança no dia a dia!

Existem dois tipos de piso tátil: piso tátil de alerta e piso tátil direcional.


O piso tátil de alerta é conhecido popularmente como “piso de bolinha”.


Sua função, como o próprio nome já diz, é alertar. Por isso é instalado em início e término de escadas e rampas; em frente à porta de elevadores; em rampas de acesso às calçadas ou mesmo para alertar quanto a um obstáculo que o deficiente visual não consiga rastrear com a bengala.

A cor contrastante serve para auxiliar a pessoa que tem baixa visão.



A função do piso tátil direcional é direcionar e orientar o trajeto.

Em locais amplos onde não tem ponto de referência que seja detectado com a bengala, o piso tátil direcional serve como guia direcional, como mostra a foto abaixo.





O excesso deste piso ou a colocação em locais inadequados pode confundir e atrapalhar a locomoção.
Não há necessidade que todos saibam as características técnicas dos pisos táteis, porém é importante que todos saibam as suas funções básicas e a sua importância.

Quem quiser saber mais, basta consultar a Norma de Acessibilidade NBR 9050/2004 ou mesmo ficar mais atento quando caminhar pela cidade.


-- Thais Frota é arquiteta e faz parte da equipe da vereadora Mara Gabrilli
Arquitetura Acessível
http://taisfrota.wordpress.com/
twitter.com/acessibilidade

Fotos: Gerência da Paulista

domingo, 2 de agosto de 2009

Domingo é dia de História - vídeo

O Domingo é dia de História, desta semana, será diferente. Ao invés de um post um vídeo, enviado por um de nossos queridos seguidores – via Twitter – @pdmeletti

Pedro, que é estudante de Jornalismo, enviou um Curta-metragem jornalística que expõe as faces da Avenida Paulista, tradicional via paulistana. Ao fundo, som da música "Do it", de Lenine.
Veja o vídeo – clique aqui

Ótimo Domingo.
Um abraço,

Gerente Paulista

Quer contribuir como o Domingo é dia de História? Envie sua mensagem pelo Twitter no e-mail – gerenciapaulista@gmail.com
Valeu!